Restos de árvore caída no Marco prejudica moradores, diz denunciante
O denunciante Osvaldo Souza mora na travessa Lomas Valentinas, no bairro do Marco. Segundo ele, há dois meses a árvore caiu e até o momento o entulho não foi retirado da via.
Há dois meses, moradores da travessa Lomas Valentinas, quase na esquina da avenida Duque de Caxias, no bairro do Marco, reclamam de restos de uma árvore que caiu na via. O morador Osvaldo Souza, conta que o vegetal caiu após ser atingido por um carro de passeio. No momento do incidente, o Corpo De Bombeiros Militar foi acionado, segundo o denunciante. "Os bombeiros foram avisados, a iniciativa deles foi rápida de desobstrução e limpeza aqui na via e ficou a cargo da Sesan retirar o entulho", diz.
O denunciante relata que entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), e com a empresa responsável atualmente pela retirada de entulhos da capital, mas até o momento, não obteve resposta de nenhuma das partes.
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Para Oswaldo, o assunto é uma questão de saúde pública, porque, de acordo com ele, o entulho está fazendo com que a quantidade de ratos, centopéias e mosquitos aumente consideravelmente na vizinhança.
"Nesta semana já vai fazer dois meses que esse entulho está aqui. Já notificamos a Sesan, e até então não tomaram nenhuma atitude para vir retirar. A própria empresa que está fazendo o serviço de recolhimento de entulho, já está avisada há três semanas, porque eu conversei com o encarregado do setor, eu vejo as máquinas aqui trabalhando nas proximidades e ninguém vem retirar", explica o morador.
Quanto aos incômodos causados pela situação, Oswaldo relata que a preocupação é com a saúde das pessoas que moram em sua casa. "A gente tem que ficar monitorando para que isso não piore, né? E também, os animais e insetos, como ratos e mosquitos que trazem riscos à nossa saúde, só vêm aumentando. É uma preocupação que eu tenho porque aqui em casa moram pessoas idosas", afirma.
O denunciante conta que terá que arcar ele mesmo com os custos para retirar o entulho do local. Ele não quer mais esperar. "A gente já não tem mais para quem solicitar, eu vou ter que tirar do meu bolso, porque não é barato um serviço desse, mas vou fazer um trabalho que deveria ser feito pelo Poder público", lamenta Oswaldo.
A redação integrada de O Liberal procurou a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) responsável por retirar os restos do vegetal do local, mas até o fechamento desta edição não houve retorno.
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