Mecânico Luciano Nascimento reclama de buraco em frente a sua oficina, no Marco
O buraco está situado bem em frente a residência do mecânico Luciano Nascimento, onde funciona sua oficina. Ele diz que está sendo prejudicado há quatro meses por conta da situação.
Há nove anos o mecânico Luciano Nascimento mora na avenida Visconde de Inhaúma, entre as travessas Humaitá e Chaco, no bairro do Marco, em Belém. A oficina do mecânico funciona na parte da frente da sua residência, dessa forma, ele acaba usando bastante a via para trabalhar, porém, há cerca de quatro meses um buraco vem causando problemas para ele e os outros moradores.
(Foto: Bruno Macedo / Reprodução)
"Esse buraco aqui já tem uns quatro meses, só que já tinha outro antes dele que eu consegui comprar cimento e tapei. Aí para esse eu já não vou comprar mais, porque está muito grande. Isso não é serviço da gente e sim das autoridades", fala o denunciante, de 43 anos.
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Ao lado da casa de Luciano, mora sua vizinha idosa, que segundo o denunciante, já teve problema de saúde por conta do aterro que foi jogado pelos moradores no buraco, para tentar conter um pouco os transtornos. A rua é bastante estreita e com o buraco no meio da via, motoristas precisam desviar, e dessa forma, o mecânico já teve problemas.
"Me prejudica muito porque os carros dos meus clientes quando ficam aqui, ficam só lama. Tem minha vizinha também, pessoal joga aterro aqui, aí fica uma lama. Fica um 'poeiral' e ela fica até doente por conta disso", conta.
Quando chove a água fica empossada dentro do buraco que, de acordo com os moradores, está ficando maior a cada dia. "Tem gente que pega entulho de outros lugares e joga aqui para se livrar e até pedras, aqui passam carros, aí voam pedras e pode furar os pneus de carros", lamenta.
Luciano relata outro prejuízo: já teve o retrovisor do carro de um dos seus clientes quebrado por conta da situação. "Um motoqueiro quebrou o retrovisor do carro de um cliente meu, foi desviar do buraco e acabou quebrando, e eu fiquei no prejuízo", desabafa.
"Já teve gente aqui tentando entrar em contato com a prefeitura, mas não teve resultado algum. Eu pediria que as autoridades olhassem essa situação, porque eles passam por aqui, eles sabem, queria que fizessem algo”, pede Luciano.
A redação integrada de O Liberal procurou a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) para falar sobre o assunto, mas até o fechamento desta edição não houve retorno.
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