Pedagoga Claudia Marinho reclama da falta de sinalização na avenida Centenário
No trecho que corta o Conjunto Catalina, entre a avenida Coronel Brito e a rua Sargento Favaro, na avenida Centenário, em Belém, a faixa de pedestres está totalmente apagada e não há fiscalização eletrônica. A pedagoga Cláudia Marinho foi quem denunciou a situação
No bairro do Mangueirão, no trecho que corta o Conjunto Catalina, entre a avenida Coronel Brito e a rua Sargento Favaro, na avenida Centenário, em Belém, a faixa de pedestres está totalmente apagada e não há fiscalização eletrônica. A falta de sinalização também causa transtornos para moradores.
Já é a terceira vez que moradores denunciam a situação, dessa vez, a pedagoga Cláudia Marinho, de 53 anos, foi quem falou sobre o problema. "A falta de sinalização aqui já é antiga, quando os moradores se mobilizam e divulgam é que os responsáveis vêm fazer os reparos necessários, como a faixa de pedestre e os semáforos que param de funcionar sempre que há uma queda de energia", relata.
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A maior preocupação dos moradores é a movimentação intensa no perímetro, que junto aos problemas citados, trazem o risco de acidentes. "A gente quase não vê equipes da Semob para regular o perímetro. O que acontece é que temos duas creches, uma escola municipal, uma igreja, uma área de alimentação e esse cruzamento aqui é muito utilizado", fala.
"Mesmo quando existe a faixa de pedestre bem visível, que não é o caso agora porque ela está apagada novamente, os motoristas não respeitam, o sinal fecha, a gente tem que esperar pra ter certeza de que não há risco ao atravessar", diz a pedagoga, sobre a atenção que os pedestres precisam ter.
De acordo com Cláudia, vias que não têm tanta movimentação no bairro já possuem uma fiscalização eletrônica, como a rua Major Seda. "Além da reativação da faixa de pedestre, seria muito importante essa fiscalização eletrônica. Vai inaugurar uma outra creche e muitos pais vêm trazer seus filhos e muitas crianças passam sozinhas aqui, de bicicleta e a pé", explica.
"Uma outra situação, é a conversão irregular que é feita por trás dos blocos que foram colocados pela semob, para evitar que as pessoas entrem aqui de forma irregular, mas ninguém respeita. Na maioria das vezes não tem fiscalização, então motoristas entram na contramão", afirma.
Cláudia conta que já presenciou acidentes no local. "Nessa questão da conversão, um carro e uma moto colidiram aqui, mas não foi grave, mas poderia ter sido. Pode acontecer sim de alguém ser atropelado pelos carros que estão vindo na contramão", lamenta.
A pedagoga e outros moradores já entraram em contato com o órgão responsável. "É feito somente o protocolo pelo email. Eles dizem que a demanda é grande, mas ainda não veio uma equipe aqui para verificar, fazer uma análise. Esse perímetro está totalmente sem sinalização, tem que ter a fiscalização eletrônica e a reativação das faixas e uma forma de fechar totalmente essa curva para não ser feita essa conversão. Nos sentimos abandonados, a gente paga os impostos, mas não vemos ações efetivas. É muito urgente que seja tomada uma providência ou pelo menos que uma equipe venha aqui fazer uma verificação", diz.
Em nota, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) informa que uma equipe técnica foi ao local indicado e realizou o levantamento técnico para elaborar o projeto de sinalização viária. "Quanto à fiscalização eletrônica, a Semob informa que a avenida Centenário possui fiscalização eletrônica em dois pontos: próximo ao Shopping Grão Pará e à rua Major Seda, registrando excesso de velocidade e avanço de sinal. A autarquia informa ainda que está em fase de estudos a ampliação de pontos de videomonitoramento, onde será levado em consideração os levantamentos de sinistros para fundamentar a escolha dos locais. A Semob orienta que o condutor siga as regras de circulação previstas no Código de Trânsito Brasileiro. Seguindo as leis de trânsito, o condutor evita imprudências, infrações, multas, sinistros e mortes no trânsito", diz a nota.
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