Weintraub e esposa têm salários suspensos pela Unifesp; faltas e abadono de cargo são investigados
Os dois são professores com carga horária de 40 horas semanais no Campus Osasco
Os salários de Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação de Jair Bolsonaro (PL), e de sua esposa, Daniela Weintraub, foram suspensos preventivamente pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A instituição tem uma investigação interna que apura faltas injustificadas dos docentes, que moram nos Estados Unidos desde 2020.
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Os dois são professores com carga horária de 40 horas semanais no Campus Osasco. Abraham faz parte do departamento de Ciências Contábeis há nove anos, e Daniela, do departamento de Ciências Atuariais há quase uma década.
A universidade aponta que, em 13 de abril, a Ouvidoria recebeu uma denúncia contra Abraham e, a partir disso, as providências necessárias começaram a ser tomadas para que um processo administrativo disciplinar seja aberto se forem comprovadas irregularidades na atuação do servidor. A Unifesp também instaurou procedimento para investigar faltas injustificadas e abandono de cargo por parte de Daniela.
Suspensão
O casal teve as remunerações suspensas de forma preventiva por conta das investigações. "A universidade seguiu os fluxos internos institucionais para a apuração dessas ausências, suspendendo os salários dos(as) servidores(as) Abraham e Daniela Weintraub a partir do mês de abril de 2023", afirmou a Unifesp.
Para Abraham, conforme disse em live no YouTube, ele está sendo "perseguido politicamente", pois parou de dar aulas e se afastou da universidade no final de 2018, quando se tornou ministro da Educação, e depois foi para o exterior e pediu licença não remunerada.
O salário bruto de Abraham, R$ 4.520,16, foi depositado até março, enquanto o de Daniela, R$ 6.122,77, até fevereiro. Os dados são do Portal da Transparência do governo federal.
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