'Só quem pode me tirar é o presidente Lula’, diz chefe da Embratur após entrada de Sabino
Ex-deputado federal, Marcelo Freixo disse que as conversas partem mais do Centrão pela vaga na presidência da Embratur, e que não se sente pressionado a deixar o cargo
As recentes negociações entre o governo federal e partidos do Centrão por mais cargos aos parlamentares do Congresso foi um dos temas da entrevista do presidente da Embratur, Marcelo Freixo, à GloboNews, nesta quarta-feira (19). O ex-deputado federal disse entender que as conversas partem mais do Centrão pela vaga na presidência da Embratur, e que não se sente pressionado a deixar o cargo.
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"Quem me colocou na presidência da Embratur foi o presidente Lula. Quem pode me tirar da presidência da Embratur é o presidente Lula, coisa que o próprio ministro Celso Sabino concorda, e disse aqui", respondeu. A Embratur [Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo] é um órgão que faz parte do Ministério do Turismo, recentemente assumido por Sabino (União Brasil).
Freixo ainda garantiu que não tem problemas com o novo ministro do Turismo. "A minha relação com Celso Sabino é a melhor possível, a gente foi amigo dentro do Congresso e trabalhou juntos em diversos projetos, já conversei com o Celso depois dele ter assumido, me coloquei à disposição para a gente trabalhar junto, que é o ideal. Você tem um governo, e o governo tem que dar certo, né, e dá certo a partir da capacidade de diálogo que você tem dentro dessas Pastas", explicou.
Durante a entrevista, o presidente da Embratur também comentou que tem sentido segurança para trabalhar a imagem do Brasil à frente da agência. "Não tem nenhuma interrupção no trabalho da gente, a gente está muito tranquilo com relação ao que tem que ser feito, as garantias no Planalto é que não se mexe na Embratur. Agora, é o presidente Lula que define qual é o time que entra em campo, quem está jogando", argumentou.
Como foi deputado, inclusive sendo parte da oposição ao governo Bolsonaro, Freixo afirmou que entende a necessidade de diálogo com partidos que até pouco tempo não eram da base do governo. “Acho natural o União Brasil pedir o ministério inteiro, acho que faz parte do jogo. Não quer dizer que vão levar, ou que vão ter, ou que vão negociar. Faz parte da política, a política é assim. Agora, o importante é que o governo foi muito bem nessas negociações”, encerrou.
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