Servidores da Funpapa protestam na Câmara Municipal de Belém
Trabalhadores cobram cumprimento de acordo salarial e melhoras no setor de assistência social do município
Um grupo de trabalhadores da Fundação Papa João XXIII (Funpapa) realizou um protesto na sede do Legislativo municipal na manhã desta quarta-feira (10). A mobilização começou na frente da Câmara Municipal de Belém (CMB), localizada na travessa Curuzú, e depois prosseguiu dentro do prédio, onde os manifestantes lotaram a galeria da Casa durante a realização de uma sessão especial.
O protesto foi organizado pelo Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (Sintsuas), que tinha como principais pautas o cumprimento de um acordo de realinhamento salarial com a categoria e a melhoria das condições de trabalho. “Viemos discutir essas pautas com os vereadores, já que eles tem o papel de fiscalizar a atuação da Prefeitura dentro dos órgãos”, afirmou Rayme Sousa, vice-presidente do Sintsuas.
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“Em janeiro, a Prefeitura sentou conosco dizendo que pagaria esse realinhamento até o início de maio. Para nossa surpresa, não foi pago. O acordo foi assinado pela PGM (Procuradoria-Geral do Município), Sefin (Secretaria Municipal de Finanças), Funpapa, Semad (Secretaria Municipal de Administração) e nada do prometido foi cumprido”, esclareceu. O acordo prevê ainda que os trabalhadores terão direito a receber a diferença relativa aos meses de janeiro a março.
Os manifestantes denunciam ainda da sobrecarga de trabalho que afeta os cerca de 500 servidores efetivos da Funpapa. “Nós ampliamos os equipamentos, ampliamos o serviço, mas as condições de trabalho estão precárias. Está cada vez pior. Falta servidor, não tem previsão de concurso público, não tem previsão de arrecadação, nem previsão de projetos novos para a assistência social em Belém. É um grande descaso. Além disso, o número de casos de assedio que cresceu com os contratados que a Prefeitura está inserindo e que assediam os servidores dentro das unidades”, afirmou o sindicalista.
A reportagem do Grupo Liberal solicitou nota de esclarecimento para a Funpapa sobre as denúncias e aguarda resposta.
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