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Rui Costa: Lula deu ênfase que nenhuma medida heterodoxa será adotada sobre alimentos

O ministro reiterou que o governo manterá um diálogo com produtores, redes de supermercados e frigoríficos

Giordanna Neves, Sofia Aguiar e Caio Spechoto/Estadão Conteúdo

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta sexta-feira, 24, que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, deu ênfase que o governo não tomará nenhuma medida heterodoxa para controlar o preço dos alimentos no País.

"Quero reafirmar taxativamente: nenhuma medida heterodoxa será adotada, não haverá congelamento de preços, tabelamento, fiscalização, não terá fiscal do Lula nos supermercados e nas feiras", disse Rui após se reunir com o presidente e outros ministros para discutir o cenário de alta nos preços dos alimentos.

Ele afirmou que nenhuma medida como a criação de uma rede estatal de alimentos e de subsídios foi discutida no Executivo, nem sequer colocada em debate na reunião.

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O ministro reiterou que o governo manterá um diálogo com produtores, redes de supermercados e frigoríficos sobre sugestões de como garantir a redução nos preços dos alimentos. A ideia é criar essa ponte com o mercado que, segundo ele, é "onde os preços se realizam".

De acordo com o chefe da Casa Civil, Lula pediu ainda aos ministros Carlos Fávaro (Agricultura) e Paulo Teixeira (Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário) que deem um foco maior na hora de definir a aplicação de recursos envolvendo políticas agrícolas já existentes.

O intuito é de que estes estímulos, usados na produção, sejam mais concentrados em itens que fazem parte da cesta básica.

O ministro disse ainda que a expectativa do governo é positiva para produção de alimentos em 2025, em meio à esperada supersafra no ano, que deve colaborar na redução dos preços dos alimentos. A safra em geral, segundo ele, deve crescer 8,2%, e o arroz, 13%.

"(Será) Diferente do que aconteceu em 2024, quando foi ano extremamente severo do ponto de vista climático, regiões fortemente produtoras de alimentos, a exemplo do Rio Grande do Sul, sofreu muito", disse ele, em referência à seca e às fortes chuvas que acometeram o Estado no ano passado.

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