PGR pede que STF rejeite pedidos para investigar diretor-geral da PRF e ministros do governo

Parece afirma que pedidos de investigação não apresentam "elementos concretos e reais" de uma organização criminosa que atenta contra a democracia

O Liberal
fonte

No parecer apresentado nesta quinta-feira (17), a Procuradoria Geral da República defendeu que o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeite os pedidos de investigação da conduta do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, do ministro da Justiça, Anderson Torres, e do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, envolvendo as eleições. As informações são do G1 

A manifestação da PGR se refere aos pedidos de parlamentares e juristas para apurar a atuação de Torres e Vasques diante de duas situações que aconteceram nas últimas semanas, enquanto o pedido de afastamento do ministro da Defesa do cargo se baseou em supostas manifestações e comportamentos que colocariam em dúvida a lisura do processo eleitoral.

Para a PGR, os parlamentares e a associação não têm poder para fazer os pedidos apresentados à Corte. Além disso, os pedidos de investigação não apresentam "elementos concretos e reais" de uma organização criminosa que atenta contra a democracia.

VEJA MAIS

image PGR abre concurso para procurador da República em 8 estados com salários de R$ 33.689,11; confira
As inscrições vão até 20 de outubro, pelo site do Ministério Público Federal

image PGR abre apuração sobre suposta exploração irregular de apostas esportivas
Confederação Brasileira de Futebol, a Globo e os vinte clubes do Brasileirão Série A devem apresentar os contratos de publicidade firmados com empresas do ramo

[[(standard.Article) Lista de possíveis financiadores de atos e bloqueios no Pará inclui políticos e empresários]]

A Procuradoria também já havia se posicionado contra a inclusão do relatório feito pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre supostas irregularidades nas propagandas eleitorais veiculadas em rádios no inquérito que investiga a organização de milícias digitais - de acordo com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, rádios deixaram de veicular ao menos 154 mil inserções da campanha de Bolsonaro.

Porém, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, negou os argumentos da campanha à reeleição por considerá-los inconsistentes e determinou que o caso fosse levado para análise do inquérito das milícias digitais. Já a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, entendeu que não há ligação entre o relatório das rádios produzido pela campanha do presidente com a investigação sobre as milícias digitais.

Para ela, também não houve crime e a campanha de Bolsonaro usou do direito de fazer pedidos no âmbito administrativo. O caso foi resolvido pelo TSE. 

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Política
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍTICA

MAIS LIDAS EM POLÍTICA