Mauro Cid fecha acordo de delação premiada com a Polícia Federal, diz colunista
Ministério Público Federal (MPF) ainda precisa ser consultado para estabelecer as condições finais do acordo
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aceitou colaborar com a Polícia Federal por meio de um acordo de delação premiada. O acordo foi firmado após Cid prestar depoimentos à PF ao longo dos últimos 20 dias, conforme informou o blog da jornalista Andréia Sadi.
No entanto, o Ministério Público Federal (MPF) ainda precisa ser consultado para estabelecer as condições finais do acordo. Além disso, a delação premiada só terá validade após a homologação pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
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Ainda não foram divulgados detalhes sobre o foco da delação de Mauro Cid, pois ele está sob investigação em diversos casos. As suspeitas incluem seu suposto envolvimento na tentativa irregular de trazer joias da Arábia Saudita ao Brasil, a venda ilegal de presentes recebidos pelo governo Bolsonaro em viagens oficiais, sua participação em uma possível fraude nas carteiras de vacinação de Bolsonaro e de sua filha de 12 anos, além de seu suposto envolvimento em tratativas relacionadas a uma invasão no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto, com o objetivo de desacreditar o sistema judiciário brasileiro e até mesmo em tratativas sobre um possível golpe de estado.
Em 28 de agosto, Mauro Cid prestou um depoimento que durou mais de 10 horas na sede da PF em Brasília, no contexto da investigação sobre a invasão do sistema do CNJ por Walter Delgatti Neto. Naquela época, as negociações para o acordo de delação já estavam em andamento.
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