PEC contra a jornada 6x1: veja os deputados paraenses que assinaram a proposta

Para que a PEC seja aprovada, é necessária a assinatura de, pelo menos, 171 dos 513 deputados federais

Hannah Franco
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A discussão sobre a redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6x1 tem ganhado cada vez mais força no cenário político nacional. Impulsionada por um movimento crescente nas redes sociais, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de autoria da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) viu seu número de assinaturas quase dobrar nesta segunda-feira (11).

No Pará, no entanto, a adesão dos deputados federais à proposta ainda é tímida. Dos 17 parlamentares que representam o estado, apenas quatro demonstraram apoio à iniciativa.

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No último fim de semana, a proposta contava com a adesão de 70 deputados. Entretanto, o número subiu para 134, conforme informado pela deputada Erika Hilton. Para que a PEC comece a tramitar oficialmente, são necessárias ao menos 171 assinaturas dos 513 deputados federais. Confira os deputados do Pará que assinaram a proposta até o momento:

Airton Faleiro (PT-PA)

image Airton Faleiro, Deputado Federal do Pará. (Câmara dos Deputados)

Dilvanda Faro (PT-PA)

image Dilvanda Faro, Deputada Federal do Pará. (Câmara dos deputados)

Elcione Barbalho (MDB-PA)

image Elcione Barbalho, Deputada Federal do Pará. (Câmara dos Deputados)

Keniston Braga (MDB-PA)

image Keniston Braga, Deputado Federal do Pará. (Câmara dos Deputados)

O que está em jogo?

A PEC em questão busca reduzir a jornada de trabalho, com o objetivo de acabar com a possibilidade de escalas de seis dias de trabalho e um de descanso. A parlamentar Erika Hilton argumenta que essa medida é fundamental para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e reduzir o desgaste físico e emocional causado por jornadas exaustivas.

A PEC visa estabelecer novas regras, que seguiriam os seguintes critérios:

✍️ Limite de 8 horas diárias;
✍️ Carga máxima de 36 horas semanais;
✍️ Jornada de quatro dias por semana.

Além disso, caso a proposta seja promulgada, as mudanças seriam implementadas após um período de adaptação de 360 dias.

Atualmente, a Constituição permite que a jornada de trabalho normal não ultrapasse 8 horas diárias, mas autoriza até 44 horas semanais, com possibilidade de extensão por até 2 horas diárias. Essas diretrizes, regulamentadas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), também garantem ao trabalhador um descanso semanal de 24 horas consecutivas, preferencialmente aos domingos.

*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Mirelly Pires, editora web de OLiberal.com)

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