Lula no Pará: presidente anuncia como serão as novas casas do Minha Casa, Minha Vida
O conjunto habitacional vai ter uma biblioteca, para que as pessoas aprendam a ler
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou da cerimônia de entrega de 222 unidades habitacionais do conjunto Angelim, em Abaetetuba. Além do presidente, outras autoridades participaram do evento, entre elas Jader Filho, titular do Ministério das Cidades, órgão responsável pela gestão do programa Minha Casa, Minha Vida. O governador do Estado, Helder Barbalho, a primeira-dama Daniela Barbalho, os senadores Randolfe Rodrigues, do Amapá, e Beto Faro (PT), além dos deputados federais Dilvanda Faro (PT) e Airton Faleiro (PT).
O programa habitacional do governo federal foi retormado no dia 14 de fevereiro de 2023 e tem como meta contratar, até 2026, dois milhões de moradias. Entre as principais novidades está o retorno da Faixa 1, agora voltado para famílias com renda bruta de até R$ 2.640 (anteriormente, a renda exigida era de R$ 1.800). A ideia é que até 50% das unidades financiadas e subsidiadas sejam destinadas a esse público. Historicamente, o subsídio oferecido a famílias dessa faixa de renda varia de 85% a 95%.
Melhorias no "Minha Casa, Minha vida":
Segundo anunciado na cerimônia pelo presidente Lula, as residências do programa passarão por uma série de melhorias. As novas casas serão maiores, terão utensílios adicionados. Já os apartamentos, vão ter sacada. O conjunto habitacional vai ter uma biblioteca, para que as pessoas aprendam a ler, e a metragem vai ser um pouco maior que 33 metros, vai ter 41 metros. no mínimo.
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Sobre essa nova versão do programa, Jader Filho apontou algumas mudanças. "Começando pelo valor que vai atender dentro, por exemplo, da Faixa 1, que sai de R$ 1.800 para R$ 2.640. Com isso nós vamos poder atender um maior número de famílias", iniciou o ministro.
Além da questão do aumento do subsídio, ele mencionou sobre a meta de 2 milhões de unidades habitacionais, instituída pelo presidente Lula, e a escolha dos terrenos para as construções das moradias, que não poderiam ser distantes dos centros urbanos.
Jader ressaltou ainda que o programa passou por atualizações, "Pegamos aquilo que deu certo nos programas anteriores do Minha Casa, Minha Vida, viemos avaliando isso e fizemos essas mudanças a partir daquilo que não deu certo", disse. O ministro falou ainda que acredita que, com as alterações, o Ministério das Cidades conseguirá atender melhor a população contemplada no programa. O ministro também assegurou que o balanço desses primeiros meses do novo governo pode ser considerado positivo para o programa de habitação.
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