Haddad diz que mudança em arcabouço é prevista e espera aprovação com ampla margem no Congresso
O deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA) protocolou na última segunda-feira, 15, o relatório sobre o projeto de lei do novo arcabouço fiscal.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse estar confiante na aprovação do arcabouço fiscal com ampla margem no Congresso Nacional, em declaração nesta terça-feira, 16.
O deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA) protocolou na última segunda-feira, 15, o relatório sobre o projeto de lei do novo arcabouço fiscal, enviado pelo governo.
Haddad se reuniu ontem com Cajado, líderes partidários e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para discutir o parecer do novo arcabouço fiscal e também para falar sobre o calendário de votação.
Haddad também se encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar do tema. Na ocasião, o presidente teria pedido que os gastos com a política de valorização do salário mínimo e com o Bolsa Família fossem preservados no novo arcabouço.
Perguntado se o governo ficou satisfeito com o relatório apresentado pelo deputado Claudio Cajado, Haddad afirmou que o texto apresentado é fruto de um acordo e todo mundo teve que ‘ceder em alguma coisa’.
O ministro disse ainda que a aprovação do novo arcabouço fiscal vai tirar o país de uma "camisa de força", em referência ao teto de gastos, a regra fiscal em vigor, que limita o crescimento da maior parte das despesas da União à inflação.
Arcabouço
Cajado fez algumas alterações no texto, como incluiu gatilhos de contenção de gastos e reduziu as despesas que não ficarão sujeitas às novas regras.
A previsão é que a urgência do texto seja votada nesta quarta-feira pela Câmara dos Deputados, para que o projeto possa ser apreciado direto em plenário.
A votação do texto em si está prevista para a próxima semana.
O novo arcabouço fiscal é uma das prioridades máximas da área econômica do governo, junto com a reforma tributária.
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