Falso registro de vacinação de Bolsonaro tem email com nome de Lula, diz site

Prefeitura de São Paulo fez boletim de ocorrência sobre o registro falso

O Liberal
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A Prefeitura de São Paulo fez um boletim de ocorrência sobre um falso registro de vacinação contra a covid-19 no nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O Correio Braziliense teve acesso ao documento policial, que traz a ficha de vacinação falsa, onde consta CPF, nome, dia e mês de nascimento de Bolsonaro. Porém, o ano de nascimento está incorreto. Outra informação que "chama atenção", como a própria prefeitura ressaltou no BO, é o email cadastrado, que está no nome do atual presidente e principal adversário político do ex-mandatário: "lula@gmail.com

De acordo com o Correio, no registro, consta que o ex-presidente foi vacinado com o imunizante de dose única da Janssen na UBS do Parque Peruche, na zona norte da capital, em 19 de julho de 2021 - nessa data, Bolsonaro estava em Brasília. No entanto, foi observado pela gestão municipal que a pessoa que teria aplicado a vacina nunca trabalhou na unidade indicada no sistema e o lote citado como aplicado não foi disponibilizado em São Paulo. A unidade também nunca atendeu Bolsonaro. Ainda assim, a vacina foi validada no sistema do Ministério da Saúde.

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Na noite de quarta-feira (3), o advogado Fábio Wajngarten afirmou durante entrevista coletiva que Bolsonaro sofreu ataques de hacker na pandemia e que desde 2021 há acusações de que o ex-presidente teria tomado alguma vacina. "Não tem sentido, porque a eventual data, constou que o presidente estava em São Paulo quando na realidade ele estava em Brasília", disse.

Por outro lado, Ministério da Saúde afirmou em nota que não foram registradas invasões dos sistemas da pasta por hackers no período alegado por Bolsonaro.

Casos envolvendo inserção de dados falsos sobre a vacinação do ex-presidente e de familiares e pessoas próximas a ele pelos sistemas estaduais de saúde de Cabeceiras-GO e Duque de Caxias-RJ estão sendo investigados pela Polícia Federal. Esse registro em São Paulo, até o momento, não está inserido no inquérito.

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