EUA anunciam apoio ao Fundo Amazônia; aporte inicial é de US$ 50 milhões
Recursos serão direcionados para ações de conservação e combate ao desmatamento
Após o primeiro compromisso protocolar bilateral entre os presidentes Luís Inácio Lula da Silva e Joe Biden, nesta sexta-feira (11), os Estados Unidos acenaram com a intenção de fornecer recursos para programas que têm como foco a Amazônia brasileira. A declaração foi feita em comunicado conjunto após o encontro, na Casa Branca. Sem citar cifras, o governo norte-americano anunciou a primeira contribuição ao Fundo Amazônia, no valor de US$ 50 milhões - o equivalente a R$ 270 milhões - segundo fontes da BBC News Brasil.
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O Fundo, que contava com cerca de R$ 3,2 bilhões doados pela Alemanha e pela Noruega ao longo dos últimos 15 anos, foi mantido congelado ao longo de toda a gestão de Jair Bolsonaro e foi reativado nos primeiros dias do atual governo Lula. Ainda no mês de janeiro, a Alemanha fez um novo depósito, no valor de R$ 192 milhões.
Apesar do aporte do governo americano ser relativamente baixo, o mais importante, segundo o governo brasileiro, é o compromisso assumido por Biden de trabalhar para fazer com que os demais líderes do G-7 também contribuam para o fundo, criado para promover projetos de preservação, prevenção e combate ao desmatamento e também para a conservação e uso sustentável das florestas na Amazônia Legal.
De acordo com o Itamaraty, essa foi uma decisão unilateral do governo Biden, que não foi negociada e nem estava no radar da delegação brasileira até o desembarque do presidente Lula em Washington. No encontro com o presidente dos EUA, Lula reforçou o compromisso em atingir o desmatamento zero na Amazônia até 2030.
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