Empresário que armou atentado no DF diz que foi abandonado pelos colegas

George confessou ter montado o artefato sozinho próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília

Luciana Carvalho
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O empresário George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, diz ter sido abandonado pelos colegas, principalmente em relação aos grupos que estão acampados em frente ao QG do Exército. A declaração foi feita em gravação depois que o empresário já estava preso. As informações são do portal Metrópoles.

George foi preso na noite de sábado (24), horas após as forças de segurança recolherem o explosivo colocado em um caminhão-tanque próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília. O empresário confessou ter montado o artefato sozinho.

O homem tem registro de Caçador, Atirador e Colecionador (CAC), é paraquedista e apoiador radical do presidente Jair Bolsonaro (PL). Saiu de Xinguara, no Sudeste Paraense, para a capital Federal para participar dos atos em frente ao Quartel-General do Exército e estava hospedado em um apartamento alugado no Sudoeste.

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De acordo com as investigações, o George viajou do Pará para Brasília em uma caminhonete, transportando duas escopetas de calibre 12; dois revólveres calibre 357; três pistolas; um fuzil calibre 308; mais de mil balas de diversos calibres e cinco bananas de dinamite.

No acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército, apoiadores de Bolsonaro tentam descolar a imagem de George com o movimento. Segundo os campistas, George nunca esteve na manifestação do QG e seria um “falso bolsonarista”.

O criminoso também planejava um atentado para o dia da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele disse ter atuado como “pacificador” na manifestação em frente à Polícia Federal em 12 de dezembro.

“Naquela confusão, me posicionei entre uma barreira feita pelo Batalhão de Choque da PM e o ‘pessoal’. Fui acalmar os ânimos e cheguei a pedir calma aos policiais do choque”, relatou.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).

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