Em 100 dias de Governo Federal, Pará tem destaque em repasse de verba para programas sociais
Merenda escolar e investimentos na saúde, com a ampliação do Mais Médicos, também estão entre as ações desenvolvidas no estado
O Pará ganhou destaque em algumas ações do Governo Federal ao longo dos cem primeiros dias de atuação. Entre elas, investimentos e repasses em programas sociais modernizados, inclusão de 613 mil crianças de zero a seis anos no Benefício Primeira Infância do Bolsa Família, reajuste de 35% no valor de repasse na merenda escolar e 644 vagas no Mais Médicos para atuação em 123 municípios.
Somente em março de 2023, o Pará teve mais de 1,35 milhão de famílias beneficiárias do novo Bolsa Família. O benefício médio pago no estado foi de R$ 677,21, o maior da história do programa de transferência de renda para o estado. O investimento de R$ 869,4 milhões chegou a 144 municípios.
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Além disso, um total de 613.863 crianças de até seis anos foram contempladas em março com o Benefício Primeira Infância, com um investimento de R$ 88,2 milhões. A partir de junho, gestantes e integrantes da composição familiar com idade entre sete e 18 anos terão um adicional de R$ 50.
Belém
Belém é a cidade com maior número de beneficiários no Pará em março. São 199.711 famílias, que recebem uma média de R$ 641 na capital, a partir de um investimento de R$ 128 milhões. Outros quatro municípios somam mais de 30 mil beneficiários: Santarém (47.154), Abaetetuba (45.340), Ananindeua (43.361) e Cametá (31.141).
Merenda escolar
O Pará é o estado da Região Norte com maior valor nos repasses do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Após reajuste de 35,2%, em relação ao que foi pago ao estado em 2022, serão repassados pelo Governo Federal R$ 243,9 milhões, com o objetivo de melhorar a qualidade das refeições nas escolas paraenses. O orçamento geral do PNAE saltou de R$ 4 bilhões para cerca de R$ 5,5 bilhões, impactando na qualidade das merendas escolares para 40 milhões de estudantes de todo o país.
Mais Médicos
O programa Mais Médicos, que assegura atendimento em municípios distantes dos grandes centros e na periferia das grandes cidades, foi retomado. Ele tem priorizado a contratação de profissionais brasileiros. No Pará, 644 vagas estão designadas para a atuação dos profissionais em 123 municípios. Haverá ainda vagas para atuação em terras indígenas do estado.
O estado terá direito a R$ 24,6 milhões. As cirurgias eletivas são procedimentos programados, em que o médico agenda o dia e o horário conforme mapa cirúrgico do hospital.
Dentro do compromisso de repasse de R$ 2 bilhões para entidades sem fins lucrativos que prestam serviços essenciais ao Sistema Único de Saúde, o Pará receberá R$ 21,6 milhões para reverter a 31 instituições de 16 municípios do estado, entre hospitais, centros de especialidades e associações.
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