Em ato do Dia do Trabalhador, Edmilson defende palestinos: 'assassinato de 34 mil pessoas'
Prefeito participou de um movimento na Praça da República e aproveitou o momento para criticar ações de Israel na Faixa de Gaza
Durante um ato político-cultural promovido por sete centrais sindicais na manhã desta quarta-feira (1º), Dia do Trabalhador, na Praça da República, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, defendeu a Palestina. Segundo ele, os ataques do grupo terrorista Hamas, em 7 de outubro do ano passado, que resultaram na atual guerra, são injustificáveis, mas antes mesmo disso o povo palestino já sofria um “boicote” de Israel na Faixa de Gaza, onde estava “sem água para beber”.
“Antes de o Hamas cometer aquele ato criticado, um ato de violência, mas um ato de desespero, que não tem justificativa na minha avaliação, mas, antes disso, o povo palestino já estava submetido na Faixa de Gaza a uma grande prisão a céu aberto, sem água, sem alimentos, sem medicamentos. Então, não venha ninguém falar em nome de Deus e dizer que o assassinato de 34 mil palestinos não interessa para nós”, pontuou, durante um pronunciamento público no palco do evento.
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Continuando, ele destacou que, por amar o Brasil, não aceita que a violência contra o povo palestino seja legitimada. “Não venha ninguém criticar a esquerda e dizer, como ontem eu ouvi, que a bandeira do Brasil nunca será vermelha. E quem é que quer mudar a bandeira do Brasil? Mas vermelho, como diria Pedro Pomar, é a cor do sangue do povo, é a cor do sangue de Jesus, de Maomé, de todas as pessoas de fé, é a cor da nossa bandeira do Estado, a cor da herança do povo cabano. Mas nós amamos a bandeira do Brasil”, finalizou.
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