Eduardo Bolsonaro é alvo de representação na PGR e queixa-crime no STF
Deputado comparou professores com traficantes em discurso durante evento pró-armas
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é alvo de uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) e de uma queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) por ter comparado professores a traficantes durante um discurso em um ato pró-armas em Brasília no domingo, dia 9.
As autoras dessas ações são duas deputadas do PSOL, Sâmia Bomfim (SP) e Luciene Cavalcante (SP), respectivamente. Além disso, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro também será denunciado ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, e o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) anunciou que protocolará a representação ainda nesta segunda-feira (10), pedindo a cassação de Eduardo.
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Luciene Cavalcante e o deputado Idilvan Alencar (PDT-CE) enviaram ofícios aos Ministérios dos Direitos Humanos, da Justiça e Segurança Pública e da Educação, solicitando informações sobre medidas de combate à violência contra professores e pedindo a criação de um observatório para coleta de denúncias de perseguição, assédio e violências contra esses profissionais. O ministro da Justuça, Flávio Dino, também solicitou à Polícia Federal que investigue as declarações de Eduardo Bolsonaro.
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