Deputados votam projeto que reconhece o ritmo Brega como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado
A matéria vai entrar na pauta da sessão desta terça-feira, da Assembleia Legislativa do Pará, segundo a assessoria da deputada Ana Cunha
O plenário da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) deve votar, na sessão desta terça-feira (24), o projeto de Lei nº 199/2021, de autoria da deputada Ana Cunha, que reconhece o ritmo Brega Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Pará. A proposta já recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça da casa, em reunião realizada no dia 28 de junho. Se aprovada em plenário, precisará apenas da sanção do governador Helder Barbalho para se transformar em lei.
“Nos anos 80, houve no Pará o primeiro movimento do ritmo Brega. Movimento que, no final daquela década, enfraqueceu devido à falta de apoio da mídia, principalmente das emissoras de rádio, passando a depender apenas das aparelhagens”, declarou a deputada Ana Cunha.
Conforme observado na justificativa apresentada na matéria, após os anos 1970, período em que o Brasil foi descobrindo uma imensa variedade de estilos e ritmos musicais como a lambada, o axé, o sertanejo, dentre outros estilos, o brega, que surgiu lado a lado com a Jovem Guarda, foi nascendo. Conquistou seu espaço na região ao se espalhar entre famílias de músicos que investiram suas vidas e gerações futuras, ao aprimoramento e crescimento deste símbolo da cultura local que hoje já é algo apreciado a nível mundial.
Para a deputada, a aprovação do projeto trará benefícios para toda a categoria musical do Estado, assim como atingirá ainda direta e indiretamente diversos setores que atuam dentro da enorme cena musical que o ritmo brega atinge na região, além de fortalecer os grupos que atuam nesta área para levar cada vez mais longe a cultura produzida no nosso Estado.
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