Cúpula da Amazônia: chefes de Estado elogiam receptividade paraense, diz ministro Jader Filho

A culinária e a estrutura do Hangar montada para receber o evento internacional foram destacadas pelos visitantes

Fabyo Cruz
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Os chefes de Estado que participaram do primeiro dia da Cúpula da Amazônia, evento preparatório à 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), elogiaram a receptividade da população paraense, segundo declaração do ministro das Cidades, Jader Filho, durante coletiva realizada na última terça-feira (8), em Belém. A culinária e a estrutura do Hangar Centro de Convenções e Feiras foram destacadas pelos visitantes. 

Há pouco eu estive no almoço com os chefes de Estado, e os comentários foram que a cidade os recebeu muito bem Ficaram apaixonados pela culinária paraense, pela forma com que os paraenses recebem as pessoas, elogiaram o nosso Centro de Convenções. Acho que Belém dá uma sinalização muito positiva de que a gente vai realizar uma grande COP em 2025. O Ministério das Cidades está à disposição do Governo do Estado e do governo municipal para que possamos receber todos os chefes de Estado que vêm a Belém em 2025”, disse Jader Filho.

Cúpula seguiu durante a tarde desta terça-feira (8)

A Cúpula da Amazônia segue com a programação, na tarde desta terça-feira (8), no Hangar Centro de Convenções. Após o almoço, os chefes de Estado voltaram a se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas a portas fechadas. O encontro definiu estratégias e metodologias para a construção do documento final da Cúpula da Amazônia. O ministro das Cidades participou de uma coletiva com a imprensa e adiantou algumas informações sobre o que ocorreu na reunião.

Jader Filho disse que, nesse primeiro momento, representantes dos países da pan-Amazônia e da América do Sul discutiram e fizeram suas sugestões, colocando pontos de vista do que deve ser elaborado no documento. "Hoje, os representantes puderam fazer esse processo e acredito que esse documento dá ao evento um significado maior, como um momento histórico", destacou o ministro das Cidades.

Entre os pontos discutidos, segundo o ministro, estão os problemas e também as potencialidades e possibilidades de soluções para a preservação da natureza e qualidade de vida dos 30 milhões de amazônidas que vivem no Brasil e nos denais países que abrigam parte da floresta amazônica.

O ministro foi questionado sobre a questão do saneamento e disse que tem discutido tanto com o Governo do Estado quanto com a Prefeitura de Belém - e demais municípios paraenses - para que as administrações possam dar entrada nos seus projetos e o Ministério das Cidades possa avaliar o cenário.

"Lembrando que, recentemente, o Ministério das Cidades, juntamente com a Casa Civil e o Governo Federal, fez algumas alterações no marco do saneamento para que nós possamos facilitar e incentivar investimentos. Vale destacar que a cada real investido em saneamento, quatro reais são economizados na área da saúde. Daí a importância que o saneamento tem para o governo do presidente Lula", destaca o ministro.

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