CPI das ONGs: 'Me surpreende negativamente a situação', diz Aldo Rebelo sobre ONGs na Amazônia

Ex-ministro foi convidado a falar em reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o tema, realizada nesta terça, no Senado

O Liberal
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Durante uma reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga atividades de organizações não governamentais financiadas com dinheiro público na região amazônica, a chamada "CPI das ONGs", nesta terça-feira (11), no Senado, o ex-deputado federal e ex-ministro Aldo Rebelo foi convidado a falar.

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Ele contou, nesta manhã, que se surpreende com a atual situação da Amazônia, região que conhece há ao menos 40 anos, segundo Rebelo. "Me surpreende negativamente a situação que eu percebi. A Amazônia hoje, principalmente a profunda, é a área do nosso país onde convivem três Estados paralelos", diz o ex-deputado.

O primeiro Estado, afirma, é o oficial, das prefeituras, Estados e União, com suas agências e órgãos, considerado por ele como "anêmico, débil e deficitário em tudo". O segundo seria o do crime organizado e narcotráfico, "espalhando seus tentáculos na Amazônia inteira, dominando os rios como vias de acesso para o tráfico nacional e internacional e ampliando seu poder social e econômico", detalha.

E o terceiro, para Aldo, é o mais "importante e dominador". "É o Estado paralelo das ONGs, governando a Amazônia de fato, governando com o auxílio do Estado formal brasileiro, do Ministério Público Federal, da Polícia Federal, do Ibama, da Funai, desse Ministério que criaram agora dos povos indígenas, esse consórcio de agências do Estado brasileiro", afirma ele, durante o encontro da CPI.

Na opinião de Rebelo, as Organizações Não Governamentais (ONGs) respondem a interesses externos ao Brasil. "Essas ONGs são apenas um instrumento, os interesses que elas representam estão lá fora. Se alguém perguntar se isso não é teoria da conspiração, a história da Amazônia é de conspiração, a Amazônia é cobiçada antes de ser conhecida".

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