Com alta de 20% em 2021, tomate se torna um dos principais vilões da cesta básica em Belém
Dos 12 alimentos pesquisados, ele foi o que apresentou o terceiro maior reajuste, atrás apenas do café (69,47%) e do açúcar (50,28%)
Pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), mostra que o tomate, em 2021, foi um dos maiores vilões do orçamento das famílias de Belém entre os alimentos que fazem parte da cesta básica. De janeiro a dezembro, o quilo do produto ficou 20,64% mais caro em feiras livres e supermercados da capital paraense. Dos 12 alimentos pesquisados, ele foi o que apresentou o terceiro maior reajuste, atrás apenas do café (69,47%) e do açúcar (50,28%).
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No mês de dezembro, em Belém, o quilo do tomate já custava, em média, R$ 7,89, o que representa 4,09% em comparação ao valor praticado em novembro, quando o preço médio registrado foi de R$ 7,58. Já em janeiro do ano passado, o preço médio era de R$ 6,42.
Na capital paraense, o valor médio da cesta básica, ainda de acordo com o Dieese/PA, foi de R$ 556,87 no último mês de dezembro, comprometendo assim mais da metade (55%) do salário mínimo de R$ 1.100, em vigência até o último dia do ano (atualmente, o salário mínimo é R$ 1.212).
Como na Cesta Básica a previsão de consumo mensal do tomate por trabalhador no Pará é de 12 Kg, o gasto total no mês passado (Dez/2021) atingiu R$ 94,68, com um impacto de 9,31% em relação ao salário mínimo vigente na ocasião. Já o tempo de trabalho necessário para adquirir o produto no mês de dezembro foi de 18h56 min.
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