Câmara e Alepa aprovam título honorífico a Jair Bolsonaro

Presidente vem a Belém nesta quinta-feira (13), quando será homenageado pelo Legislativo municipal e estadual

Redação Integrada

A Câmara Municipal de Belém (CMB)  e a Assembleia Legislativa (Alepa) aprovaram, na manhã desta terça-feira (11), o título honorífico ao presidente Jair Bolsonaro, que deve chegar à cidade nesta quinta-feira (13), para ser condecorado pelas duas Casas. Na Câmara, a votação foi simbólica, por isso não foi registrado número de votos, mas 29 vereadores compareceram à sessão.

Na CMB, durante os pronunciamentos, o vereador Fernando Carneiro criticou que ninguém que era a favor defendeu o projeto. E disse que, pela lei, para receber esse título precisa ter feito “coisas extraordinárias” pela cidade. Para ele, Bolsonaro não merece ser considerado cidadão belenense, pois nunca fez nada pela capital.

O proponente do projeto, Sargento Silvano, disse que a intenção é agradecer o presidente por ter mandado a Força Nacional para atuar no combate a violência no Estado.

Além de uma honraria oficial, o título honorífico de Cidadão de Belém dá direito ao condecorado de disputar as eleições municipais nos cargos de vereador ou prefeito, segundo a Coordenação de Comunicação da Câmara Municipal de Belém.

Alepa - Após polêmicas regimentais, a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) aprovou com 22 votos a favor, de 30, o título de Cidadão do Pará ao presidente Jair Messias Bolsonaro. A votação foi secreta e teve cinco votos contrários e três abstenções. Para que a a aprovação fosse efetivada eram necessários 21 votos, a maioria simples.

O decreto legislativo proposto pelo deputado Delegado Caveira (PP) foi retirado da pauta na semana passada, após a deputada Marinor Brito (Psol) argumentar que o projeto não cumpriu os trâmites regimentais, por não ter sido enviada convocatória a todos os membros da Comissão de Educação.

Câmara - O vereador Sargento Silvano, do PSD, propôs a condecoração pela primeira vez em 2017, quando o presidente Bolsonaro ainda era deputado federal e já se apresentava como pré-candidato à Presidência da República. Segundo informações da assessoria do vereador Silvano, o assunto começou a ser discutido na CMB durante o período, porém, por falta de quórum, não foi para votação.

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