Bolsonaro não aparece na PF para depor sobre denúncias envolvendo cartão de vacinação
Depoimento havia sido marcado para as 10h desta quarta-feira
O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que deveria ser ouvido às 10h desta quarta-feira (3) sobre as investigações envolvendo adulteração no cartão de vacinação dele e da família não compareceu à sede da Polícia Federal em Brasília para prestar depoimento. De acordo com o advogado Paulo Cunha Bueno, que defende o político do PL, Bolsonaro foi orientado a ficar calado caso tenha depor nesta semana na Polícia Federal.
Cunha Bueno afirma que a orientação se deve ao fato de a Polícia Federal executar uma ordem de busca e apreensão na casa do ex-presidente às 7h e, na sequência, marcar um depoimento para menos de três horas depois, sem que os advogados tenham tido acesso aos autos.
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"É uma condução coercitiva às avessas, na prática. Algo que o Supremo Tribunal Federal já tinha dito que não poderia ocorrer", declarou à jornalista Mônia Bergamo, da Folha de São Paulo.
O advogado também questionou a própria operação, já que os fatos investigados não seriam contemporâneos, como exige a lei para que uma busca seja realizada.
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