Quem são os militares ligados a Bolsonaro presos em operação da PF contra dados falsos de vacinação
Polícia Federal também cumpre mandado de buscas na casa do ex-presidente e apreendeu o celular de Bolsonaro e Michelle
Policiais federais prenderam, na manhã desta quarta-feira (3), militares próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro, durante operação que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. Entre os alvos da operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), está o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa.
A PF também cumpre mandado de buscas em endereço ligado ao ex-presidente em Brasília e apreendeu o celular dele e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Apesar de não ser alvo de mandado de prisão, Jair Bolsonaro deve prestar depoimento ainda nesta quarta na Polícia Federal em Brasília. A operação foi realizada dentro do inquérito das "milícias digitais" que já tramita no Supremo.
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De acordo com a PF, com a falsificação dos dados, foi possível emitir certificados de vacinação e utilizá-los para burlar as restrições sanitárias de prevenção à covid imposta pelos poderes públicos do Brasil e dos Estados Unidos).
A TV Globo confirmou os nomes de quatro dos seis presos na operação. Veja quem são:
- o coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro;
- o policial militar Max Guilherme, que atuou na segurança presidencial;
- o militar do Exército Sérgio Cordeiro, que também atuava na proteção pessoal de Bolsonaro;
- o secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.
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