Bolsonaro nega adulteração no cartão de vacinação dele e da família: 'Nunca me foi pedido cartão'
Em entrevista após operação da PF na casa em mora, em Brasília, Bolsonaro reforçou que nunca tomou vacina. Segundo ele, Michelle se vacinou nos Estados Unidos
Alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga a inclusão de dados falsos sobre vacinação contra covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou nesta quarta-feira (3) qualquer adulteração no cartão de vacina dele ou da família e afirmou que nunca precisou apresentar o documento.
"Nunca me foi pedido cartão de vacina em lugar nenhum, não existe adulteração da minha parte. Eu não tomei a vacina, ponto final, nunca neguei isso", declarou, após policiais federais cumprirem mandado de busca na casa em que o ex-presidente mora, em Brasília, e apreenderem os celulares dele e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Investigadores apuram se familiares e auxiliares de Bolsonaro inseriram informações falsas no sistema para obter um cartão de vacinação com doses que, na verdade, não foram aplicadas, como forma de burlar medidas restritivas impostas no Brasil e nos Estados Unidos.
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"O que eu tenho a dizer a vocês? Eu não tomei a vacina. Uma decisão pessoal minha, depois de ler a bula da Pfizer, decidi não tomar a vacina. O cartão de vacina da minha esposa também foi fotografado, ela tomou a vacina nos Estados Unidos, da Janssen".
Segundo ele, a filha do casal, Laura, de 12 anos, também não se vacinou. "Tem laudo médico no tocante isso", acrescentou o ex-presidente.
"No resto, eu realmente fico surpreso com a busca e apreensão por esse motivo. Eu não tenho mais nada a falar", completou.
Pela redes sociais, Michelle Bolsonaro também se manifestou sobre o assunto e confirmou que apenas ela se vacinou contra a covid-19.
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