Bolsonaro e aliados: veja quem está na mira da PF em operação deflagrada nesta quinta
Ex-presidente e outros políticos são alvos de medidas restritivas relacionadas à Operação Tempus Veritatis; dois ex-assessores de Jair Bolsonaro foram presos
A Polícia Federal (PF) cumpre, nesta quinta-feira (8), 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão dentro da Operação Tempus Veritatis, que mira grupo investigado por suposta tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder após a derrota nas eleições de 2022. Entre os alvos dos investigadores está o próprio Bolsonaro, que teve medidas restritivas e foi obrigado a entregar os passaportes.
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Aliados do ex-presidente, inclusive políticos e militares, também estão na mira da PF. Dois ex-assessores de Bolsonaro foram presos: Filipe Martins e Marcelo Câmara. Há ainda outros dois mandados de prisão contra os militares da ativa coronel Romão Correa Neto e major Rafael Martins de Oliveira.
Veja quem é alvo dos mandados, segundo informações apuradas pela CNN e GloboNews:
- Ex-presidente Jair Bolsonaro
- Filipe Martins, ex-assessor para assuntos internacional da Presidência (foi preso)
- Coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (foi preso)
- General Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
- Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil e candidato a vice de Bolsonaro em 2022; e
- Valdemar Costa Neto, presidente do PL
- General Stevan Teófilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;
- Tércio Arnaud Thomaz, ex-assessor de Bolsonaro
- Almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante-geral da Marinha
- Ailton Barros, coronel reformado do Exército
- General Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
- Coronel do Exército Bernardo Romão Correa Neto;
- Major Rafael Martins de Oliveira.
Além de entregar o passaporte, Bolsonaro foi proibido de fazer contato com investigados na operação. A ordem é do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Segundo a jornalista Andréia Sadi, a operação é fruto da delação de Mauro Cid e sequência de outras investigações.
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