Bolsonaro cita fim da corrupção e preocupação com a própria segurança: ‘Bandido perdeu essa teta’
Segundo ele, o atual governo 'está mexendo com poderosos
Ao comentar sobre a facada que levou durante a campanha presidencial de 2018, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que se preocupa com a própria segurança. Isso porque, segundo ele, o atual governo prejudicou o interesse de terminados grupos. “Nunca tive tanta preocupação com a segurança minha como tenho no momento”, declarou, em entrevista ao grupo Liberal, na manhã desta segunda-feira (11).
Bolsonaro citou algumas estatais, afirmando que elas davam prejuízos e agora são lucro e a diferença entre prejuízo e lucro chega a R$ 100 bilhões. “Então, muita gente, bandido, ao longo do caminho, perdeu essa teta e há um interesse enorme em voltar a ser o que era antes. Quando vê uma popularidade enorme que não existe em qualquer lugar do Brasil, o pessoal fica preocupado com isso. Ninguém acredita em pesquisa, a não ser que ela esteja casada com possível fraude lá na frente. A gente espera que ela não aconteça”, disse.
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Citou também o Pix, que de acordo com o presidente provocará uma perda de R$ 20 bilhões ao ano aos bancos, e a Caixa Econômica Federal. “No governo que passou há pouco tempo, o pessoal detectou que R$ 45 bilhões foram desviados da Caixa Econômica”, afirmou.
Quanto à Petrobras e BNDES, ele diz que o endividamento entre 2003 e 2015 era de cerca de R$ 900 bilhões e R$ 400 bilhões, respectivamente. “Você soma esses recursos, de Petrobras e BNDES, dá pra fazer aproximadamente 90 transposições do São Francisco. Você pode ver, a gente está mexendo com poderosos”.
Argumenta que a atual gestão “está tocando fogo em ninho de marimbondos” e reafirmou que “acabou a corrupção no Brasil” e que o acusam de “suspeita” de corrupção. “Um governo que se prima também pelo combate a corrupção, na prática”, declarou. “Até o momento não apareceu absolutamente nada. É isso que nós temos que apresentar para a população também. Uma forma diferente de governador no Brasil”.
Afirma ainda ter mexido com interesses internacionais, porque "o mundo todo está de olho no Brasil, porque eles sabem que se outra pessoa, mais de esquerda, chegar aqui, nós podemos perder a nossa soberania pela forma como se fariam as privatizações no Brasil".
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