Apreensão de celular de Bolsonaro é 'inconcebível' e pode ameaçar estabilidade do país, diz Heleno

Ministro afirmou ainda que decisão pode ter 'consequências imprevisíveis' para a estabilidade nacional

Reuters
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O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, classificou nesta sexta-feira de “inconcebível” o pedido de apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro em queixa-crime no inquérito que analisa a suposta interferência do presidente na Polícia Federal e afirmou que a decisão sobre ele pode ter “consequências imprevisíveis” para a estabilidade nacional.

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Em nota, o ministro “alerta as autoridades constituídas” que a apreensão seria uma “evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os Poderes" e uma “afronta” ao presidente da República.

A queixa-crime, apresentada por partidos de oposição, foi enviada à Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, relator do inquérito. O envio do pedido à PGR para que ela se manifeste a respeito é praxe em investigações.

Nas redes sociais, a fala do ministro foi criticada. O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz foi um deles:

 

 

O deputado federal Marcelo Freixo (Psol) também comentou o assunto:

 

 

 

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