Alexandre de Moraes proíbe Daniel Silveira de dar entrevista e ameaça prender o deputado novamente

Segundo o ministro, “o parlamentar insiste em reiterar as práticas criminosas que levaram à sua prisão"

O Liberal
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Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) está proibido de dar entrevistas sem autorização prévia da Justiça. Em caso de descumprimento da medida, o parlamentar pode ser preso novamente. Moraes também determina que a defesa do deputado preste esclarecimentos sobre a participação dele em programa de rádio. Caso os advogados não enviem as informações no prazo de 24 horas, ele poderá ser mandado de volta à prisão, alerta o ministro. As informações são da Rádio Jovem Pan.

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Daniel Silveira foi preso no começo do ano por ataques a ministros da Corte e teve a soltura autorizada semana passada, pelo próprio Moraes, que substituiu a prisão por medidas cautelares a serem cumpridas pelo parlamentar, como a proibição do uso das redes sociais. O deputado também ficou proibido de contatar pessoas investigadas no inquérito das fake news e no inquérito que apura organização de atos antidemocráticos. 

Porém, no despacho, Moraes afirma que Silveira descumpriu a medida que proibia o uso das redes sociais em nome próprio ou por intermédio de sua equipe de comunicação. “O parlamentar insiste em reiterar as práticas criminosas que levaram à sua prisão e ao oferecimento da denúncia que deu origem a esta Ação Penal”, afirmou Moraes. “O réu Daniel Silveira mantém seu total desrespeito à Justiça, a indicar que as medidas cautelares impostas, aparentemente, ainda não se revelam suficientes para cessar o seu periculum liberatis”, continuou o ministro antes de concluir seu despacho.

Procurada, a defesa de Daniel Silveira afirmou que não possui o teor do despacho na íntegra, mas sim apenas um trecho. Os advogados informaram ainda que aguardarão a intimação oficial do STF para se manifestar nos autos do processo e que o prazo de 24 horas determinado pelo ministro só começará a valer a partir da intimação oficial. 

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