Advogado de Bolsonaro assume defesa de Michelle no caso das joias
Paulo Amador da Cunha Bueno substitui Daniel Bialski, que deixou a defesa
Michelle Bolsonaro (PL), ex-primeira-dama, terá como advogado Paulo Amador da Cunha Bueno à frente da defesa dela no caso que investiga o suposto desvio de presentes dados ao Brasil por delegações estrangeiras, como as joias sauditas.
O advogado também representa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na mesma causa. Antes de Cunha Bueno, Michelle era representada pelo advogado Daniel Leon Bialski, que deixou a defesa da ex-primeira-dama nesta terça-feira (22).
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Daniel Bialski disse que esta foi uma decisão pessoal de Michelle e do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Tenho que respeitar”, disse. Em nota enviada à imprensa, ele ressaltou: “informo que de comum acordo com os interesses da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, deixarei de patrocinar sua defesa no Inquérito nº 4.874/DF (Pet.11645), justamente porque os advogados que atualmente representam o ex-presidente Jair Bolsonaro poderão e a representarão habilmente, daqui por diante, neste caso”.
O inquérito em questão é o que apura a existência de milícias digitais que defendem a ruptura democrática. O caso das joias e do desvio de presentes dados por autoridades estrangeiras a Bolsonaro estão no âmbito deste mesmo
Na última semana, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra de sigilo fiscal e bancário de Michelle no caso das joias desviadas.
A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação contra os suspeitos de vender as joias recebidas pelo ex-presidente durante viagens oficiais. Os itens de luxos teriam sido negociados por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, com lojas dos Estados Unidos.
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