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Saiba quem são as vítimas de ataque em Jacundá; criança de 5 anos e mais duas pessoas sobreviveram

Foram dois ataques executados em locais distintos na noite de domingo (7/7). Quatro pessoas morreram

O Liberal
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Uma criança de cinco anos está entre as três vítimas baleadas que conseguiram sobreviver aos ataques registrados em Jacundá, sudeste do Pará, na noite de domingo (7/7), e que terminaram com quatro mortes. Além da menina, um homem e uma mulher ficaram feridos e escaparam com vida dos crimes. Os homicídios ocorreram entre 19h e 19h30 em locais distintos, sendo dois no bairro Castanheira e outros dois no bairro Alto Paraíso. O primeiro ataque resultou na morte de Patrick Lohrann e a companheira dele, Gabriele Milhomem, ambos de 21 anos. No segundo, as vítimas foram Marcelo de Castro Souza, de 25, e Jocivan Sales dos Santos, de 44 anos. 

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Segundo Ualame Machado, secretário de Segurança Pública e Defesa Social, as outras três pessoas baleadas não tinham qualquer relação com facção criminosa ou uso de droga

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Ao menos quatro pessoas foram assassinadas e outras baleadas na noite de domingo (7/07) em via pública

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O caso ocorreu na noite de domingo (7/07), quando as vítimas estavam em via pública

Conforme testemunhas, tudo ocorreu muito rápido e as vítimas foram mortas no intervalo de minutos. Quando o casal Patrick e Gabriele foram assassinados, outra mulher foi baleada. Já no homicídio de Marcelo e Jocivan, a criança de 5 anos e um homem ficaram feridos. 

Até o momento, as autoridades não informaram o estado de saúde da criança e das outras duas pessoas que sobreviveram aos ataques. A Redação Integrada de O Liberal procurou a Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) para saber como os sobreviventes estão e aguarda retorno. 

Causa do ataque foi revelada

As autoridades informaram que os assassinatos foram resultados de uma briga interna entre uma organização criminosa que atua no município. O conflito veio com apreensões de drogas realizadas pelas polícias Civil e Militar desde o início do mês e algumas prisões, em especial da principal liderança da facção criminosa que age na região. A partir disso, houve uma instabilidade interna dentro da organização.

Segundo o titular da Segup, Ualame Machado, a briga aconteceu “tanto pela liderança da organização quanto pela perda e dívida dessa droga”, desencadeando uma disputa interna. O titular da Segup reforçou que as quatro pessoas que morreram nos ataques “ou eram faccionadas, ou tinham alguma relação com o uso de droga”.

No entanto, as outras três vítimas atingidas por disparos, “algumas delas não tinham qualquer relação com esse fato, e infelizmente estavam no local no momento do ocorrido”, conforme explicou Ualame.

Investigações continuam

O secretário de Segurança Pública informou que as investigações continuam e já estão bem adiantadas. “Estamos com reforço especializado do Batalhão de Missões Especiais da Polícia Militar, que também conta com o policiamento ordinário, equipes da Divisão de Homicídios e Núcleo de Apoio à Inteligência da Polícia Civil de Tucuruí, a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais da Polícia Civil (Core). Portanto, a população pode ficar tranquila que esse efetivo irá ficar dedicado não só à investigação, mas também ao policiamento na região, para que a organização que esteja causando desordem na região seja responsabilizada”, afirmou ele.

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