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Briga interna em organização criminosa resultou nas 4 mortes em Jacundá, diz secretário da Segup

Segundo Ualame Machado, secretário de Segurança Pública e Defesa Social, as outras três pessoas baleadas não tinham qualquer relação com facção criminosa ou uso de droga

O Liberal
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Os assassinatos de três homens e uma mulher registrados na noite de domingo (7/7), em Jacundá, no sudeste do Pará, foram resultados de uma briga interna entre uma organização criminosa que atua no município. Esse conflito veio com apreensões de drogas realizadas pelas polícias Civil e Militar desde o início do mês e algumas prisões, em especial da principal liderança da facção criminosa que age na região. A partir disso, houve uma instabilidade interna dentro da organização. Os homicídios ocorreram entre 19h e 19h30 em locais distintos, sendo dois no bairro Castanheira e outros dois no bairro Alto Paraíso. 

Segundo o secretário de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Ualame Machado, a briga aconteceu “tanto pela liderança da organização quanto pela perda e dívida dessa droga”, desencadeando uma disputa interna. O titular da Segup reforçou que as quatro pessoas que morreram nos ataques “ou eram faccionadas, ou tinham alguma relação com o uso de droga”.

No entanto, as outras três vítimas atingidas por disparos, “algumas delas não tinham qualquer relação com esse fato, e infelizmente estavam no local no momento do ocorrido”, conforme explicou Ualame.

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O secretário de Segurança Pública informou que as investigações continuam e já estão bem adiantadas. “Estamos com reforço especializado do Batalhão de Missões Especiais da Polícia Militar, que também conta com o policiamento ordinário, equipes da Divisão de Homicídios e Núcleo de Apoio à Inteligência da Polícia Civil de Tucuruí, a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais da Polícia Civil (Core). Portanto, a população pode ficar tranquila que esse efetivo irá ficar dedicado não só à investigação, mas também ao policiamento na região, para que a organização que esteja causando desordem na região seja responsabilizada”, afirmou ele.

Logo após os homicídios, a Segup montou uma força-tarefa com 30 agentes que atuam nas unidades especializadas da PM e da PC, para fortalecer o efetivo local, auxiliar nas investigações e apurar os crimes.

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