Refém na Augusto Montenegro: Yann Carlos foi avaliado no HC e segue preso em Marituba
Yann Carlos foi avaliado no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna nesta quarta-feira (16) e voltou ao Presídio Estadual Metropolitano III
O autor do sequestro que demorou 17 horas, na avenida Augusto Montenegro, Yann Carlos Monteiro Barroso, foi avaliado clinicamente no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna nesta quarta-feira (15). Em seguida, voltou à prisão, no Presídio Estadual Metropolitano III (PEM3), em Marituba, Região Metropolitana de Belém. Ele teve a prisão preventiva decretada pelo judiciário paraense por roubo majorado, diferente do que apontou a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), que seria sequestro. Na manhã desta quinta (16), a Polícia Civil confirmou que o caso seria tratado como roubo com restrição de liberdade.
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Ainda nesta quarta (15), Yann passou por audiência de custódia online. Uma familiar do rapaz, que preferiu não ter o nome revelado, disse que Yann assumiu o crime. Ele segue recebendo medicamento e ajuda psicológica, conforme disse a parente.
Em nota divulgada à imprensa, a Polícia Civil havia informado que o depoimento dele seria colhido nesta quinta-feira (16), dia em que completou uma semana do fim do sequestro. O depoimento foi colhido no próprio presídio. Desde então, todos os órgãos vinculados à Segup não deram novas atualizações sobre o caso.
Por enquanto, a insanidade mental de Yann, alegada pela família dele, não foi confirmada. Ainda na audiência de custódia, o juiz Heyder Tavares da Silva Ferreira solicitou posicionamento do Ministério Público do Estado do Pará sobre essa condição de Yann.
Para o delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende, a celeridade na apuração do fato e oitivas já realizadas vão subsidiar o processo criminal. "A rapidez na busca pela elucidação do crime é resultante do empenho e dedicação da equipe que acolheu a situação e elaborou com precisão os procedimentos. O inquérito policial apontará as responsabilizações criminais do indiciado, que segue preso", comentou, em posicionamento publicado na Agência Pará.
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