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PRF e Ibama apreendem 957 m³ de resíduos de serraria após ação contra fraude, em Tomé-Açu

Segundo as autoridades, a empresa alvo da ação mantinha informações no sistema florestal que não condiziam com o encontrado pelos agentes

O Liberal
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Cerca de 957 m³ de resíduos de serraria foram apreendidas em Tomé-Açu, nordeste do Pará, durante ação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A ação, que ocorreu na segunda-feira (29/07), foi deflagrada após investigação sobre um possível esquema fraudulento de créditos envolvendo produtos florestais de madeira da espécie Acapú, que tem sua extração proibida por lei.

Ao chegar no local, os agentes identificaram que a empresa madeireira não disponibilizava dos produtos florestais em seu espaço, estando em desacordo com o que estava declarado no Sisflora (Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais). A madeireira declarou mais de 5 mil créditos florestais, sendo mais de 1 mil de estacas de Acapú, equivalente a 25 caminhões carregados. No entanto, foram encontrados somente 957 m³ de resíduos de serraria.

Após a constatação de divergência de informações, a empresa foi multada e seus acessos aos sistemas Documento de Origem Florestal (DOF) legado e DOF+ suspensos, até a regularização dos dados nesses sistemas de controle florestal.

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Investigação

O Ibama estima que a empresa tenha faturado cerca de 1,5 milhões de reais em movimentações fraudulentas no ano de 2024 por meio de Guias Florestais falsas e o acobertamento de madeira ilegal sem origem.

O trabalho conjunto das instituições federais teve por objetivo reforçar as medidas de fiscalização na região, visando desmobilizar a cadeia de extração ilegal da espécie Acapú (Vouacapoua americana), que se encontra, no momento, ameaçada de extinção.

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