Policiamento ostensivo com 7.422 militares reforça o primeiro turno das eleições no Pará
De acordo com informações do Departamento Geral de Operações (DGO) da Polícia Militar (PM), cada local de votação terá, no mínimo, dois policiais de prontidão
No próximo domingo, 2 de outubro, primeiro turno das eleições 2022, os 144 municípios do estado terão o policiamento ostensivo intensificado. Serão 7.422 policiais militares distribuídos no Pará. Desse total, serão 1.654 agentes na Região Metropolitana de Belém (RMB), abrangendo, além da capital do estado, os municípios de Ananindeua, coaraci, Outeiro, Mosqueiro, Marituba, Benevides e Santa Bárbara do Pará. O incremento faz parte da Operação Eleições 2022, da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup).
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De acordo com informações do chefe do Departamento Geral de Operações (DGO) da Polícia Militar (PM), coronel Pedro, cada local de votação terá, no mínimo, dois policiais de prontidão. Ou, se forem locais muito próximos, cada equipe poderá ficar responsável por mais de um local de votação.
O objetivo, segundo o coronel, é "garantir a ordem pública por meio da intensificação do policiamento ostensivo em todo o território paraense, mas, principalmente, nos municípios, distritos e vilas onde há maior concentração de eleitores".
O levantamento da PM aponta que, na Região Metropolitana, a área do Comando de Policiamento Regional I (CPR-I), que corresponde a Belém, é a área com maior quantitativo de eleitores, contabilizando 674.660 pessoas aptas a votar em algum dos exatos 203 locais de votação.
"Esse planejamento operacional levou em conta a quantidade de seções, eleitores e o quantitativo do efetivo presente em cada localidade. Considerando que vamos receber o aporte das Forças Armadas em alguns municípios com menor quantitativo policial" complementa o coronel Pedro.
Além disso, em todo o Pará, serão empregadas 1.022 viaturas de quatro rodas e 610 de duas rodas, sendo 203 carros e 144 motocicletas na RMB. O novo efetivo de 2.772 novos soldados da Polícia Militar, formados na última terça-feira, 27, já integram a operação do próximo domingo.
Policiais devem garantir o cumprimento de regras
Nos locais de votação, os policiais farão a fiscalização do cumprimento de algumas regras que devem ser seguidas pelos eleitores. Segundo o chefe do DGO, uma das principais atenções será dada ao cumprimento da determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que proíbe a presença de armas de fogo num raio de 100 metros de qualquer seção eleitoral.
"Nós estamos conversando com a nossa tropa para que colaborem com a fiscalização do não porte de arma. Da mesma forma, fica vedado para qualquer policial que não esteja de serviço, o porte de arma", afirmou o coronel Pedro.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Dilson Júnior, também enfatiza: "Nos estamos em contato com o TRE para alinhar o modo como os policiais vão intervir, porque os policiais não entram na seção de votação - precisamos ser demandados pelo mesário ou presidente da seção para que possamos atuar no interior da seção. A recomendação é que, se o policial estiver de serviço, ele é autorizado a portar arma. Se estiver de folga, não devem ir armados ao local de votação, atendendo à determinação do TSE".
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