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Polícia Civil prende 2 suspeitos de incêndios contra empresas em Moju, no Pará

Eles são investigados por incêndios contra as empresas de transporte Transkalledy e BBF

O Liberal
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Policiais civis prenderam, na área urbana de Moju, no nordeste do Pará, dois homens suspeitos de extorsão, associação criminosa armada, corrupção de menores e incêndio. As vítimas são as empresas de transporte Transkalledy e BBF. As prisões ocorreram durante a “Operação Caixinha”, realizada na tarde de segunda-feira (29). Um terceiro suspeito está foragido.

A operação cumpriu mandados de prisão preventivas e resultou nas prisões dos homens identificados como Luan Viana Valente, o “Projeto”, e Paulo Henrique Souza da Silva. Os mandados foram expedidos pela Comarca de Moju.

Durante o cumprimento dos mandados, os policiais civis apreenderam aparelhos celulares que serão utilizados nas investigações. Rosivan Nogueira Canuto, mais conhecido como “Correte”, que possui um mandado de prisão preventiva e é alvo das investigações da Operação Caixinha, não foi localizado. Ele está foragido.

Ainda segundo a Polícia Civil, as investigações começaram a partir da extorsão e incêndio na garagem da empresa Transkalledy, no dia 18 deste mês, por volta das 20 horas, na cidade de Moju. Naquela ocasião, três homens armados invadiram a garagem da empresa, renderam funcionários, roubaram objetos pessoais dos funcionários e incendiaram um ônibus. Eles exigiram pagamentos (dinheiro) extorsivos para uma suposta caixinha destinada ao financiamento do grupo criminoso, identificando-se como membros do Comando Vermelho.

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Ainda conforme as investigações da Polícia Civil, os presos também estão sendo investigados pelo incêndio dos tratores da empresa BBF, ocorrido em 26 de julho, às 15h30, na PA 252, na zona rural de Moju. Em uma das plantações de dendê da empresa BBF, quando quatro homens armados renderam funcionários e os forçaram a incendiar três tratores.

Os suspeitos filmaram a ação e ameaçaram novos ataques caso não recebessem contato da empresa para o pagamento da caixinha.

O delegado-geral, Walter Resende, destacou a importância e incansável trabalho da polícia contra esses tipos de o crime. “A Polícia Civil do Pará intensificou o combate às facções criminosas e às suas práticas criminosas. Nosso objetivo é desarticular esses grupos e garantir a segurança dos comerciantes e da população”, afirmou.

Segundo o delegado Mhoab Khayan, diretor da Superintendência Regional do Baixo Tocantins, as investigações apontam que os suspeitos têm envolvimento em exigências de pagamentos de valores por comerciantes, corrupção de menores, incêndio e outros delitos praticados contra duas empresas na região, sendo uma de transporte e outra que atuam com produção de óleo de palma.

“Os alvos foram localizados na zona urbana da cidade e presos. Há indícios de que os dois presos atuavam em grupo com uso de arma de fogo praticando diversos delitos contra comerciantes e empresas da região, incluindo extorsão, incêndio e corrupção de menores", contou o delegado.

A Polícia Militar de Moju também colaborou com a polícia civil apresentando suspeitos na Delegacia de Moju. Ainda conforme a Polícia Civil, durante os interrogatórios houve confissão dos presos, os quais estão sendo transferidos para o presídio de Abaetetuba ficarão à disposição da Justiça. 

As investigações continuam para encontrar outros envolvidos com as ações criminosas. Quaisquer informações que possam ajudar a polícia podem ser encaminhadas ao Disque-Denúncia (181). A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. Também é possível enviar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Em ambos os casos, não é necessário se identificar.

 

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