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Paraense presa na Indonésia: família não tem condições de visitar Manuela, diz a tia

Familiares comemoram que a jovem não recebeu pena máxima, mas a ideia de revê-la ainda "é um sonho"

O Liberal
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Manuela Vitória de Araújo Farias, 19 anos, presa na Indonésia por tráfico de drogas foi condenada nesta quinta-feira, 8, a 11 anos de prisão e o pagamento de uma multa de 1 bilhão de rúpias (moeda do país), equivalente a mais de R$ 330 mil. A sentença foi comemorada pelos familiares da paraense tendo em vista que ela esteve em risco de pena de morte ou prisão perpétua, segundo a legislação do país.

Segundo a tia da jovem, Luiza Araújo, a determinação da pena foi vista com alívio pelos familiares. Eles não chegaram a acompanhar a audiência, nem mesmo de forma remota, mas assim que foram informados da novidade pelo advogado, receberam bem a notícia: "Estamos gratos a Deus e a todos que nos ajudaram".

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Segundo a defesa de Manuela Vitória de Araújo Farias, durante nova audiência realizada nesta terça-feira (23), o órgão acusatório demonstrou aceitação das alegações do MP que excluem pena de morte e prisão perpetua

No entanto, a alegria é em razão de a jovem permanecer viva e com esperanças de um dia ainda sair da prisão, já que não foi condenada à morte nem à prisão perpétua, que são as penas máximas do país pelo crime que ela responde. No entanto, a condenação da jovem ainda traz um peso para a família - o tempo que ela passará longe, sem condições de ser visitada. Luiza Araújo diz que não está nos planos da família fazer alguma viagem à Indonésia, pois eles não têm condições de arcar com os custos.

Segundo Luiza, ainda é cedo para falar, mas se houve algum recurso, está nos planos da família tentar que Manuela cumpra pena no Brasil, futuramente. Sobre voltar a rever a jovem e as expectativas para o reencontro daqui a 11 anos, Luiza diz: "Ainda é um sonho, mas cremos que ela vai ser um testemunho vivo para outros jovens e para muitas famílias, para nunca desistirem".

 

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