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Operação ‘Mute’ não encontra celulares nas unidades prisionais do Pará

Essa é considerada a maior ação realizada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), com a participação de policiais penais federais e estaduais, além de equipes de forças especiais

O Liberal

A 7ª fase da Operação Mute, que começou nesta terça-feira (19) no Complexo Penitenciário de Santa Izabel do Pará, não encontrou nenhum celular nas unidades prisionais do estado. A operação, que se estende até a próxima sexta-feira (21), envolve a realização de revistas minuciosas em presídios da região metropolitana de Belém e do interior do Pará, com o objetivo de coibir a entrada de materiais ilícitos, como celulares, usados por facções criminosas para ordenar crimes de dentro das celas.

Desde a primeira fase da operação, o Pará se destaca pela eficácia do controle penitenciário, sem registrar apreensão de aparelhos móveis nas unidades prisionais. O secretário adjunto de Gestão Operacional (Sago) da Seap, Ringo Alex Rayol Frias, acredita que o sucesso do estado na operação se deve a três pilares, que são o controle de pátio, vigilância aproximada e procedimentos padrões de segurança.

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“Temos um forte controle de acesso dentro das unidades prisionais. Tudo passa pelo procedimento de revista, o que tem sido um diferencial para impedir a entrada de ilícitos. Além disso, a presença constante do policial penal no ambiente carcerário garante maior vigilância e controle, resultando na segurança do sistema penitenciário e na manutenção da paz social”, explicou Ringo Alex.

A Operação Mute é considerada a maior ação realizada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), com a participação de policiais penais federais e estaduais, além de equipes de forças especiais. Ao longo de suas sete edições, a operação tem alcançado resultados positivos em diversas unidades federativas, mas o Pará tem se destacado por manter um rigoroso controle nas celas.

A operação no Complexo Penitenciário de Santa Izabel contou com o apoio das equipes do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP), o Comando de Operações Penitenciárias (Cope) e o Grupo de Busca e Recaptura (GBR), além de ser supervisionada por uma policial penal federal da Senappen.

O diretor do Complexo Penitenciário, sargento PM Jefferson Leite, destacou o sucesso da operação, afirmando que o controle efetivo nas unidades garante a ordem no sistema prisional. “Toda a operação ocorreu com normalidade, sem registro de materiais ilícitos como celulares ou objetos perfurocortantes. Isso comprova a solidez dos procedimentos aplicados no Pará, garantindo o controle dos custodiados e a manutenção da ordem no sistema prisional”, afirmou.

A comandante do GAP, policial penal Eslaine Almeida, ressaltou a evolução dos procedimentos de segurança. “Observamos uma evolução constante no trabalho das equipes, garantindo a segurança dos internos e dos operadores envolvidos na missão. A cada nova operação, os procedimentos são aprimorados, fortalecendo o sistema prisional”, disse.

Já o capitão PM Esmael Alcântara, comandante do COPE, ressaltou que o objetivo da operação é identificar e apreender materiais ilícitos, e mais uma vez, o sistema penitenciário do Pará mostrou sua eficácia, sem registrar qualquer entrada irregular nas unidades.

“O objetivo da operação é identificar e apreender materiais ilícitos. Mais uma vez, verificamos que nada de irregular entrou nas unidades, demonstrando a eficiência do sistema prisional no cumprimento do seu papel de garantir a ordem”, pontuou.

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