Naufrágio na Ilha de Cotijuba: 'ele se sentiu mal, está traumatizado', justifica defesa
Comandante do Barco 'Dona Lourdes II', que iria se apresentar hoje à polícia, não compareceu e teve sua prisão preventiva decretada
Após uma manhã de espera, o comandante da embarcação "Dona Lourdes II", que naufragou deixando 22 pessoas mortas, não compareceu à Delegacia Geral da Polícia Civl do Pará, no bairro de Nazaré, em Belém. Marcos de Souza Oliveira, de 34 anos, iria prestar depoimento no local mas, de acordo com seu advogado, Dorivaldo Belém, ele não teve condições de comparecer.
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Marcos se apresentaria junto à sua mãe, que é a dona da empresa de navegação, e da irmã, que é a dona da lancha. "Nós combinamos de vir mas ele não apareceu. Disse que estava se sentindo muito mal, que está traumatizado, que se sente ameaçado e que não tem condições psicológicas de prestar depoimento", questionado pelos repórteres, ele informou que Marcos "acha que todo mundo está contra ele". "Já surgiram comentários que atentam contra a vida dele", completou o advogado.
"Ele está à disposição, já informamos tudo às autoridades e pedi dilatação desse prazo. Já o incentivei a assumir sua responsabilidade, mas não posso obrigá-lo", complementou o advogado Dorivaldo Belém.
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