Mulher tem corpo queimado pelo companheiro após tentativa de feminicídio, em São Félix do Xingu
O caso ocorreu durante uma briga do casal. Após o episódio, a família iniciou uma campanha nas redes sociais para ajudar no tratamento da vítima
Uma mulher sofreu graves queimaduras após o companheiro atear fogo nela em uma tentativa de feminicídio. O caso ocorreu na manhã da última segunda-feira (8), no distrito do Nereu, em São Félix do Xingu, no sul do Pará. Após o crime, o suspeito, identificado apenas pelo prenome Marconildo, fugiu e está sendo procurado pelas autoridades policiais. A vítima foi transferida para Belém onde receberá o tratamento especializado.
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Conforme os familiares da vítima, o crime teria ocorrido durante uma briga do casal. Enfurecido, o suspeito teria jogado gasolina na vítima e depois ateou fogo. A vítima ficou com várias queimaduras graves pelo corpo, mas conseguiu escapar. Após o episódio, a família iniciou uma campanha nas redes sociais para ajudar no tratamento da vítima. A intenção é arrecadar recursos para a vítima conseguir recomeçar a vida e siga no tratamento, sem tempo determinado para ser finalizado. A Polícia Civil realiza buscas pelo suspeito.
Para ajudar na vaquinha, basta enviar qualquer valor via Pix para o CPF 083.505.461-66, a chave é da filha da vítima, Gislene Alves de Jesus. Em nota, a PC informou que equipes da delegacia de Taboca trabalham para localizar o suspeito do crime.
Denuncie violência doméstica
É importante ressaltar a importância de buscar ajuda em casos de violência doméstica. Ao testemunhar agressões contra mulheres, é fundamental ligar para o número 190 e denunciar. Além disso, é possível fazer denúncias por meio do número 180, que corresponde à Central de Atendimento à Mulher, e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Outras opções incluem o aplicativo Direitos Humanos Brasil (Android e iOS) e a página da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).
A maioria dos casos de violência doméstica são cometidos por parceiros ou ex-companheiros das vítimas, mas a Lei Maria da Penha também abrange agressões perpetradas por familiares.
Vítimas de violência doméstica têm até seis meses para realizar a denúncia e buscar proteção.
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