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Justiça mantém prisão do ex-médico suspeito de aborto ilegal em Belém

Durante a audiência, Pedroza alegou problemas de saúde e informou ser pessoa que vive com HIV/Aids

O Liberal

A Justiça do Pará determinou a manutenção da prisão do ex-médico Arlindo de Aquino Pedroza, suspeito de crimes como aborto clandestino, exercício ilegal da medicina e armazenamento de material pornográfico infantojuvenil. A decisão foi tomada durante audiência de custódia realizada no último sábado (22), após sua segunda prisão no âmbito da “Operação Nascituro”.

Durante a audiência, Pedroza alegou problemas de saúde e informou ser pessoa que vive com HIV/Aids. Diante dessa declaração, a Justiça determinou que a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) providencie o atendimento médico necessário e o fornecimento de medicamentos adequados para o preso.

Pedroza foi preso novamente na sexta-feira (21), dentro de uma clínica no bairro da Marambaia, em Belém, que foi interditada durante a segunda fase da “Operação Nascituro”. A ação foi realizada pela Polícia Civil do Pará, por meio da Divisão de Investigação e Operações Especiais (Dioe) e da Delegacia do Consumidor (Decon), com apoio da Vigilância Sanitária de Belém.

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A prisão ocorreu dentro de uma clínica, agora interditada, no bairro da Marambaia, durante a segunda fase da Operação Nascituro

image Médico é preso por aborto clandestino e armazenamento de pornografia infantil em Belém
Operação, realizada em uma clínica no bairro da Marambaia, foi desencadeada após denúncias que apontavam a prática dos crimes

Durante a inspeção, foi encontrada uma grande quantidade de medicamentos vencidos armazenados para venda. A polícia suspeita que esses produtos estavam sendo utilizados em pacientes submetidas a procedimentos de aborto no local. Como resultado, a Vigilância Sanitária lavrou um Auto de Infração, emitiu um Termo de Interdição Cautelar e um Termo de Apreensão dos medicamentos.

Prisões​

Arlindo de Aquino Pedroza já havia sido preso na terça-feira (18), durante a primeira fase da operação, que revelou indícios de que ele continuava realizando procedimentos médicos de forma clandestina, mesmo após ter seu registro cassado pelo Conselho Regional de Medicina do Pará (CRM-PA) em 2015.

No entanto, no dia seguinte (19), o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) concedeu a ele liberdade provisória. Agora, com a nova prisão, a Justiça decidiu que ele permanecerá detido, seguindo à disposição das autoridades enquanto as investigações da Polícia Civil continuam em andamento para apurar os crimes cometidos pelo ex-médico.

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