Helicóptero desaparecido no Pará: corpo de servidor do Dnit é velado e sepultado em Tucuruí
Pela manhã, familiares e amigos prestaram as últimas homenagens para Abílio Manoel Figueiredo Medeiros, de 47 anos, na quadra do Instituto Federal do Pará (IFPA) do município
O corpo de Abílio Manoel Figueiredo Medeiros, de 47 anos, foi enterrado nesta quinta-feira (22) no Cemitério Jardim da Saudade, em Tucuruí, no sudeste paraense. O engenheiro civil era servidor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e estava no helicóptero que desapareceu na última segunda-feira (19), após levantar voo do município de Novo Repartimento com destino a Marabá, também no sudeste do estado. Outras duas pessoas morreram. Os corpos foram encontrados na manhã de quarta-feira (21), no Lago do Tucuruí, em Goianésia do Pará.
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Pela manhã, familiares e amigos prestaram as últimas homenagens para Abílio. O corpo foi velado na quadra do Instituto Federal do Pará (IFPA) de Tucuruí. O cortejo até o cemitério foi marcado pelo barulho das sirenes de carros do Dnit, onde estavam colegas de trabalho do engenheiro.
As filhas de Nildo Ferreira, que também estava na aeronave e morreu, usaram as redes sociais para informar que o velório estava marcado para ocorrer a partir das 18h, em Santo Antônio do Tauá, no nordeste paraense. Não foram divulgadas informações acerca do enterro. Nildo era empresário, segundo as filhas dele, e prestava serviços para Abílio.
Não foram divulgadas informações sobre enterro e velório de Josimar Éneas da Costa, conhecido como “Eletro”, empresário de Marabá e piloto da aeronave que desapareceu.
Investigações
Por meio de nota enviada à imprensa nesta quinta-feira (22), o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que “a conclusão da investigação terá o menor prazo possível”.
“Investigadores do Primeiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa I), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), localizados em Belém (PA), foram acionados, nesta quarta-feira (21/02), para realizar a Ação Inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PR-BLZ, em Goianésia do Pará (PA)”, iniciou o órgão.
“Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos da investigação, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação”.
“A conclusão da investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”,
O caso
O helicóptero que alçou voo na última segunda-feira (19), na zona rural de Novo Repartimento com destino a Marabá, e foi tido pelas autoridades como desaparecido desde esse dia. Além de Abílio, os empresários Josimar Éneas da Costa e Nildo Ferreira estavam dentro da aeronave. Eles também morreram e tiveram os corpos resgatados dos destroços na quarta (21). Nildo prestava serviços a Abílio.
O helicóptero envolvido no acidente, pilotado por Josimar, era da marca e modelo ROBINSON R44 PREFIXO PR BLZ, cor preta. De acordo com nota, a Polícia Civil do Estado do Pará informou que às 13h20, da terça-feira (20), tomou conhecimento da ocorrência de um desaparecimento da aeronave, que até o momento não havia sido encontrada.
Os investigadores do Primeiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA I), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), que fica em Belém, foram acionados, nesta quarta (21). De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), na ação inicial “são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos da investigação, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação”.
Ainda de acordo com o comunicado da FAB, a conclusão da investigação “terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”.
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