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Guarda civil de Ananindeua é denunciado por 'assédio'; corporação diz que toma providências

"Comportamentos desta natureza não condizem com a conduta exemplar que deve vir de nossos colaboradores", diz Guarda Municial do município, em nota

O Liberal
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Um guarda civil foi denunciado depois de assediar a funcionária de uma churrascaria em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. Ele foi identificado como Dayvid do Carmo, diretor operacional da Guarda Municipal de Ananindeua (GMA). Segundo relato da vítima, que não terá a identidade divulgada, ele a constrangeu até que ela entregasse seu número de telefone para ele. Em seguida, e se sentindo culpada, a mulher foi orientada a formalizar a denúncia.

No relato do Boletim de Ocorrência, a vítima conta que três guardas municipais entraram no estabelecimento onde ela trabalha e, enquanto aguardavam que seus pedidos fossem servidos, um deles, Dayvid, foi até ela e começou a puxar conversa, fazendo várias perguntas sobre a vida pessoal da moça, como sua idade e se ela tinha ou não namorado.

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Depois de almoçar, Dayvid voltou até o posto de trabalho da vítima e começou a pedir que ela lhe entregasse seu número de telefone, o que foi negado várias vezes. Após muita insistência, por parte do guarda municipal, a mulher acabou cedendo e entregando o número. "Por constrangimento eu acabei repassando meu número a ele e, em seguida, ele mandou mensagem para que eu salvasse o contato dele e em seguida eu bloqueei", relata.

A vítima conta que, depois do episódio, começou a chorar e se sentiu culpada e vulnerável. "Meu maior medo era o que ele faria uma vez que tinha tido acesso ao meu contato", aponta. "Além do medo de me encontrar novamente com ele, uma vez que é frequente a presença dele no meu ambiente de trabalho e até mesmo na rua".

Em nota, publicada nas redes sociais da GMA, a corporação lamenta a conduta do guarda municipal e a entitula como 'assédio', "Além de ferir princípios éticos e morais que esta instituição tanto honra e preza em qualquer ser humano, comportamentos desta natureza não condizem com a conduta exemplar que deve vir de nossos colaboradores - esteja em horário de serviço ou não. Para edificar a importância de nossos valores, a GCMA vem tomando as providências cabíveis neste caso", diz o texto da publicação.

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