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Incêndio no Comércio: combate ao fogo já dura 15 horas e deve usar 500 mil litros de água

Proximidade de grupamento dos bombeiros permitiu que o combate às chamas começasse rápido. Caso contrário, os prejuízos poderiam ter sido maiores.

Saul Anjos
fonte

O coronel Jaime Oliveira, comandante operacional do Corpo de Bombeiros, disse que as equipes souberam do incêndio que destruiu duas lojas no centro comercial e histórico de Belém através da fumaça registrada por câmeras do Centro Integrado de Operações (CIOP). Foram quatro minutos para que os bombeiros chegassem até o local do incêndio. Até às 7h40 desta sexta-feira (14), explicou o militar, o combate ao incêndio já levava 15 horas. As estimativas iniciais são de que esse trabalho dure um total de 24 horas ininterruptas. Desde a madrugada desta sexta, os militares atuavam no trabalho de rescaldo.

A unidade do 21° Grupamento Bombeiro Militar, localizada na Rua João Diogo, fica a quatro quarteirões de onde o incêndio ocorreu, o que possibilitou a rapidez do combate das autoridades no incêndio, na tarde desta quinta-feira (13), no bairro da Campina, em Belém. Ao todo, 12 viaturas foram utilizadas e mais de 40 bombeiros empregados.

As chamas foram controladas após os bombeiros acessarem as laterais das lojas. A estimativa do coronel é de que mais 500 mil litros de água sejam utilizados no controle total dos focos de incêndio nas duas lojas totalmente destruídas no acidente. Pelo menos outros cinco imóveis foram atingidos parcialmente ou indiretamente e devem ser vistoriados para identificar potenciais riscos.

“Conseguimos debelar o incêndio nas laterais das lojas, porque a loja principal que pegou e a do lado tinham um volume muito grande de plástico, que é um material de fácil inflamabilidade. O que facilita a condição da severidade desse incêndio. A energia térmica liberada é muito grande e, mesmo com roupa de proteção, é impossível adentrar no local. Por isso, fizemos o combate nas laterais de dois prédios que não tinham pegado fogo e na lateral dos de trás. A dificuldade que tivemos foi o acesso a João Alfredo, devido não ser um acesso livre. Até as 17h, os camelôs ainda estavam no horário comercial, o que acabou sendo um retardo para que a viatura entrasse. Mesmo assim conseguimos salvar um banco próximo e outra rede de lojas famosa de varejo.

Um ponto positivo foi que os hidrantes urbanos funcionaram excelentemente, fazendo com precisássemos realizar apenas uma linha de viatura para que passássemos a água até o local do incêndio. Não houve necessidade de sair do local para abastecer. De início, foram utilizados 200 mil litros de água. De noite, outros 200 mil e pela manhã desta sexta-feira (14), pelo menos, mais 100 mil”, esclareceu Jaime. 

 

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