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Família procura por mineira que desapareceu no Pará; polícia investiga o caso

Karine Gabriele Santos se mudou em junho deste ano para Uruará em busca de uma vida melhor. Porém, a falta de contato e uma resposta estranha do companheiro da mineira sobre o sumiço dela fizeram com a família procurasse a polícia

Saul Anjos
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A mineira Karine Gabriele Santos, de 29 anos, que veio ao Pará em junho deste ano, está desaparecida. A família contou que Karine vivia em Santo Antônio do Descoberto, município de Goiás, e se mudou para Uruará, sudoeste paraense, ainda em junho deste ano, acompanhada do companheiro, conhecido apenas como “Vandinho”. A última vez que Dayane Santos, 37, teve contato com Karine, irmã dela, foi no dia 6 do mês passado. Desde então, o sumiço de Gabriele, que é natural de Minas Gerais, é um completo mistério, que a delegacia Uruará tenta decifrar.

Segundo Dayane, a irmã veio ao Pará em busca de uma vida melhor e sempre mantinha contato regular com os parentes, seja por mensagens de texto ou vídeo nas redes sociais. Porém, a desconfiança no comportamento de Karine veio após o início do mês passado. “No dia 6 de julho foi o último contato que tivemos com ela por vídeo. Depois disso, as mensagens que recebemos do celular da Gabriele eram estranhas, tinham uma forma de digitar diferente de como ela costumava nos enviar", afirmou

"Outra coisa que nos chamou atenção foi que ela não atendia as ligações e nem falava por áudio ou vídeo. Quando tínhamos alguma resposta do celular dela, sempre recebíamos a mensagem de que ela estaria ocupada. Até que o último contato definitivo com o celular dela foi no dia 2 deste mês. Agora não temos nenhuma notícia dela”, continuou a irmã de Karine.

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Foi então que Dayane conversou com Vandinho, companheiro da irmã e que é paraense, e teve uma resposta que não esperava, levantando a suspeita de algo de ruim poderia ter acontecido. “Ele me disse que os dois tiveram uma briga e que a minha irmã tinha se mudado para a casa do pai dela, que fica em Belo Horizonte, mas isso não aconteceu e ela não foi para lá. Tudo o que a Karine fazia, ela nos informava, passo a passo. É muito estranho”, relatou.

A família ainda guarda o registro das duas últimas localizações de Karine antes do desaparecimento. “A primeira localização é no Travessão 200, perto da rodovia transamazônica (BR-230), onde morava na casa da sogra. Depois, pelo o que a gente sabe, ela se mudou para um outro local chamado de Presidente Vargas”, disse Dayane.

Karine trabalhava em um supermercado de Uruará. Ela é mãe de um menino de 10 anos e de gêmeas. O sumiço dela é investigado pela Polícia Civil, que informou em nota nesta quinta-feira (22/8) que "equipes da delegacia de Uruará trabalham para encontrá-la" e que o caso é "investigado sob sigilo". Enquanto isso, a família da mineira aguarda por respostas.

Ajude a polícia 

Quaisquer informações que possam ajudar a encontrar Karine podem ser encaminhadas ao Disque-Denúncia (181). A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. Também é possível mandar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Em ambos os casos, não é necessário se identificar.

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