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Estado faz apreensões, inutiliza maquinários e embarga áreas de garimpo em São Félix do Xingu

Resultados são de uma semana da Operação Curupira, de combate à exploração ilegal de recursos naturais

O Liberal
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No período de 15 a 22 de fevereiro, a Operação Curupira em São Félix do Xingu, no sudeste do Pará, efetuou mais de 150 abordagens a pessoas e veículos, incluindo carros, motocicletas e caminhões, nas barreiras de fiscalização. Também foram apreendidos 35 bovinos, 100 sacas de carvão e 11 de cacau sem nota fiscal, junto com o caminhão que transportava a carga. Durante as incursões, foram embargadas três áreas de garimpo.

Trata-se de uma operação do governo do Estado, com 45 agentes mobilizados dos órgãos do Sistema de Segurança Pública (Sieds), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará). O objetivo é combater a exploração ilegal de recursos naturais, degradações ambientais, incêndios florestais e outros atos ilícitos que causam impactos à natureza. As ações efetivas foram começaram desde o dia 15 de fevereiro, na região da Área de Proteção Ambiental “Triunfo do Xingu”.

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As incursões são realizadas diariamente em áreas já definidas, conforme os alinhamentos feitos na base fixa, incluindo as barreiras em vias de acesso às áreas fiscalizadas. O uso de drones com visão termal está contribuindo para a visualização das equipes de solo, além do suporte garantido pelas equipes do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) que sobrevoam as áreas de interesse da Operação.

Segundo o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, a iniciativa de implantar e manter bases permanentes em pontos estratégicos nos municípios é extremamente importante para reforçar a presença do Estado e inibir as ações criminosas na área, como já tem sido observado desde a chegada dos agentes a São Félix.

"Nós estamos atuando de forma integrada aos outros órgãos de meio ambiente e fiscalização em áreas que são monitoradas pela Semas, a fim de, inibir os atos ilícitos na área onde geralmente iniciam a derrubada da floresta nesse período, para que queimadas ocorram no segundo semestre. Portanto, chegamos desde agora para evitar que essas ações criminosas ocorram e, se alguma for identificada, os responsáveis sejam penalizados. A base fixa tem esse diferencial, pois chegamos e permaneceremos na área por tempo indeterminado", afirmou o titular da Segup.

 

Expansão

No próximo sábado (25), a Operação Curupira chegará ao município de Uruará (Região de Integração Xingu) com a implantação da segunda base fixa, e ainda com as ações planejadas especificamente para as áreas do município.

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