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Corpo de paraense vítima de naufrágio no Amapá é encontrado após cinco dias de buscas

Waldir Ferreira Lod estava desaparecido desde o último domingo, quando o rebocador da empresa para a qual ele trabalhava naufragou. Um segundo paraense está entre as vítimas

O Liberal
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Mergulhadoras do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBMAP) encontraram, no início da tarde desta quinta-feira (11), o corpo do paraense Waldir Ferreira Lod, de 61 anos, natural de Belém. Ele era o último desaparecido do naufrágio do rebocador de uma empresa de transporte rodofluvial ocorrido no último domingo (7), entre os municípios amapaenses de Santana e Mazagão. As buscas duraram cinco dias e foram encerradas hoje, depois que a equipe conseguiu içar a embarcação e entrar no camarote onde foi encontrado o último corpo. Outro paraense está entre as vítimas.

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Oito funcionários estavam na embarcação, seis deles conseguiram se salvar e outros dois estavam desaparecidos, ambos paraenses. Na quarta-feira (10), os mergulhadores encontraram Manoel Farias Ferreira, de 66 anos, natural de São João de Pirabas, nordeste do Pará

As buscas pelos desaparecidos iniciaram ainda no domingo e prosseguiram todos os dias até esta quinta. Os esforços dos Bombeiros eram no sentido de conseguir içar a embarcação, para colocá-la na posição normal e, assim, acessar o camarote onde as vítimas estavam no momento do naufrágio. O objetivo foi concluído nesta quinta-feira.

Ao G1 Amapá, a assessoria da empresa disse, por telefone, que estava “prestando todo o auxílio às famílias dos dois colaboradores desaparecidos” e colaborando com as buscas. De acordo com a proprietária do rebocador, “até agora nenhum dano foi detectado” que possa ter causado o naufrágio: “Tudo o que foi determinado nós fizemos, a contenção de possível vazamento de óleo e qualquer dano ambiental está sendo cuidado”.

Segundo informou a filha de uma das vítimas à reportagem, os funcionários faziam viagens semanais pela empresa. Os familiares aguardam pela liberação e traslado dos corpos para o Pará, que devem ser arcados pela empresa. O empreendimento também bancou os custos com passagem e hospedagem dos familiares das vítimas, que viajaram para o Amapá para acompanhar as buscas.

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