Caso Bruno Damasceno: após 30 dias, laudo sobre causa da morte ainda não foi divulgado
Prazo dado pelo Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) era de 30 a 40 dias. Família aguarda o resultado da perícia para entender a morte de Bruno
Nesta segunda-feira, 12, faz 30 dias desde que o corpo do estudante de medicina veterinária, Bruno Damasceno, de 29 anos, começou a passar por exames periciais para investigar as causas de sua morte. Bruno, que havia desaparecido no dia 6 de agosto, foi encontrado morto no Rio Maguari, em estado de decomposição, no dia 12 de agosto. Conforme o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol), o laudo da perícia ficaria pronto em 30 dias. Familiares ainda esperam uma resposta.
A redação integrada de O Liberal entrou em contato com a mãe e o irmão de Bruno - Silvâni Barros e Aldri Cavalcante. Silvâni diz que, nesta segunda, já entrou em contato com a delegada responsável pelo caso: "Ela me informou que já encaminhou o pedido para o IML", conta.
Aldri, por sua vez, lembra que o IMOL informou à família um prazo para divulgação do laudo entre 30 e 40 dias, desde que começaram os exames periciais, por isso, a família continua na expectativa de que algum resultado saia até pelos próximos dias. "A Polícia Civil está aguardando o laudo ficar pronto", comenta.
A Polícia Científica do Pará (PCP) foi acionada para comentar sobre a liberação do laudo, mas ainda não houve retorno.
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Relembre o caso
O estudante de medicina veterinária Bruno Rafael Damasceno de Barros estava desaparecido desde o dia 6 de agosto, um sábado, após sair de um restaurante, localizado na avenida Marquês de Herval, no bairro da Pedreira. Jennifer Nascimento, prima do estudante, disse que ele saiu do estabelecimento sozinho e teria ido para a avenida Almirante Barroso. De acordo com Jennifer, a última localização do celular acadêmico foi em Ananindeua.
A polícia investigou as imagens onde Bruno aparece antes de desaparecer, em Belém. A mãe do estudante contou que a delegada Maria Lúcia, da Polícia Civil, analisou as imagens das câmeras de segurança de um restaurante localizado na avenida Marquês de Herval, onde o filho esteve no dia 7 de agosto.
No dia 11 do mesmo mês, quinta-feira, um corpo, em estado de decomposição, foi avistado preso em folhagens do Rio Maguari, passando o trecho do Parque dos Igarapés. Um vídeo compartilhado pelas redes sociais, gravado por um dos tripulantes de uma embarcação de pequeno porte, mostra a vítima presa nas árvores do rio de bruços com uma camisa e calça preta. Entretanto, a equipe de resgate só foi até o local no dia 12, sexta-feira.
No dia 26 de agosto, a família de Bruno recebeu o resultado do exame de DNA feito no corpo encontrado no Rio Maguari, confirmando o parentesco. Dois dias pós, em 28 de agosto, o corpo de Bruno foi sepultado. Entretanto, desde o dia 12, quando foi encontrado no rio, uma perícia foi iniciada para tentar compreender as causas da morte e dar seguimento nas investigações. O resultado deste trabalho ficaria pronto entre 30 e 40 desde então, completando o 30º dia nesta segunda-feira, 12 de setembro.
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