Cão farejador ajuda polícia a encontrar mais de 1,5 kg de drogas e munições em Ananindeua
Além dos entorpecentes, um homem foi preso na ação conjunta do 6º Batalhão da Polícia Militar (6º BPM) com o Batalhão de Ações com Cães (BAC), por meio das operações “Força Extrema” e “K9”
A Polícia Militar do Pará apreendeu nesta quinta-feira (30), por volta das 12h30, mais de 1,5 kg de entorpecentes, em um kitnet localizado no bairro do Maguari, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém (RMB). Lupan, um cão farejador da corporação, ajudou a encontrar as drogas, balanças de precisão, munições, além de material para embalagem. Um homem foi preso na ação.
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O sargento Amorim, do 6º Batalhão da Polícia Militar (6º BPM), informou que a ação ocorreu de forma conjunta com o Batalhão de Ações com Cães (BAC), por meio das operações “Força Extrema” e “K9”, que têm como objetivo cumprir mandados de prisões para foragidos e traficantes de drogas.
Depois de receberem denúncias anônimas sobre um foragido da Justiça, equipes dos batalhões foram até uma vila de kitnets, na passagem São Geraldo, onde foram encontrados um papelote de maconha; sacos plásticos cortados para embalar entorpecentes; dois celulares e um tubo de linha. Diante dos fatos, os responsáveis pelas moradias informaram que o residente do local passava a maior parte do tempo na passagem São Pedro, próximo da alameda São Vicente.
Quando chegaram no endereço mencionado, um homem, que mais tarde seria identificado como Thiago Pablo Amoedo de Oliveira, 22 anos, ao avistar as viaturas da polícia, tentou fugir pulando os muros de algumas casas. Contudo, ele foi detido e, ao ser interrogado, autorizou a entrada dos policiais militares em sua residência.
“Com ajuda do cão de faro nós achamos os entorpecentes, além de nove munições calibre 9 milímetros", disse o sargento Amorim.
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Além das drogas e das munições, também foram encontrados uma máquina para venda em cartões e um caderno de anotações, onde Thiago anotava para quem os entorpecentes eram vendidos, assim como uma lista com os nomes dos devedores, além da quantidade que cada cliente comprava em porção e demais lembretes. “Era tudo muito bem esquematizado, ele disse que chegou a investir cerca de R$ 20 mil nesse serviço. Na denúncia, dizia que ela traficava há dois anos com isso. Esse é um esquema de tráfico, provavelmente ele não trabalha sozinho”, comentou Amorim..
Diante dos fatos, Thiago Oliveira foi apresentado na delegacia do Paar por tráfico de entorpecentes e posse de munição de uso restrito. O suspeito está à disposição da Justiça e passará por uma audiência de custódia, onde o magistrado vai decidir se o mantém na prisão e a transforma em preventiva ou se Thiago responderá em liberdade.
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